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- Moody’s rebaixa rating da Cielo;
- Dessa forma, rating sai de “Ba1” para “Ba2”, com perspectiva estável;
- De acordo com a agência, isso se deve a queda no market share e dos lucros da companhia de pagamentos brasileira.
A agência de classificação de risco Moody’s informou que baixou o rating da Cielo (CIEL3) de “Ba1” para “Ba2”, com perspectiva estável. De acordo com a agência, isso se deve a queda no market share e dos lucros da companhia de pagamentos brasileira.
“Embora o mercado brasileiro de cartões e pagamentos eletrônicos apresente fundamentos de crescimento de longo prazo favoráveis, a Moody’s acredita que a concorrência continuará a aumentar, não só de outros adquirentes que estão reduzindo os preços, mas de mais de pagamentos alternativos, desenvolvimentos tecnológicos e regulatórios”.
disse a Moody’s no relatório.
Além disso, vale destacar que a agência prevê um EBITDA de R$ 3 bilhões para a Cielo nos próximos dois anos. Ela citou a queda do indicador, que somava R$ 8,2 bilhões em 2016 e hoje soma R$ 2,7 bilhões.
O segundo trimestre da Cielo
Nesse trimestre, a Cielo (CIEL3) saiu de um prejuízo para lucro devido, principalmente, a recuperação da atividade econômica brasileira. Isto é, somou um lucro líquido de R$ 221,5 milhões ante o prejuízo de R$ 58,9 milhões de um ano antes. Portanto, em termos recorrentes, esse foi o terceiro trimestre consecutivo de alta no lucro no comparativo anual. Além disso, em relação ao EBITDA o valor reportado foi de R$ 580,8 milhões, crescendo 145,9%.
Contudo, vale destacar que mesmo o desempenho seja bom, apenas serviu para que voltasse aos níveis do segundo trimestre de 2019. De acordo com a Cielo, todo esse desempenho positivo se deve ao melhor ritmo de vendas do varejo no Brasil, mesmo que tenham sofrido impacto da segunda onda de Covid-19.
Confira outros resultados do segundo trimestre de 2021 clicando aqui.
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