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A companhia Cielo (CIEL3) anunciou o investimento em uma nova área especializada para o segmento de produtos de créditos da empresa. O atual presidente da companhia, Paulo Caffarelli, comentou esta semana que a empresa continuará a atuar no mercado de maquininhas, entretanto, a ideia não é manter o foco apenas nesse segmento.
O executivo afirmou que a Cielo está preparada realizar a migração de venda de produtos que viraram commodities para a inserção no mundo digital. O objetivo é que a companhia firme sua presença como uma plataforma de produtos e serviços. Nesse contexto, o foco será nos brasileiros que são empreendedores.
O Banco Central já autorizou a atuação da Cielo no segmento de moeda eletrônica. A partir disso, a empresa passou a investir em uma estrutura de crédito.
Segundo Caffarelli, a pandemia mostrou a necessidade de existir um acesso a crédito simplificado. Para o CEO, uma companhia do tamanho da Cielo precisa de uma área de crédito, embora, a ideia da empresa é ser bastante conservador no momento das análises.
Em 2019, a companhia realizou um projeto piloto no setor de crédito e autorizou o montante de 100 milhões de reais para empréstimos. A empresa contará com um funding para captação de recursos.
Ademais, quanto aos equipamentos, a companhia trabalhará no oferecimento de máquinas de pagamento com o segmento de empréstimo gratuito. Portanto, a empresa poderá retirar o equipamento novamente, caso o usuário não faça uso. Essa iniciativa irá ajudar da redução de despesas com subsídios.
Oferecimento de novos produtos
Com a autorização do Banco Central, a empresa também oferecerá novos produtos. Entre eles, estão a oferta de cartões pré-pagos, serviços de banking e conta de pagamento.
Por fim, Cielo (CIEL3) apresentou um prejuízo de R$ 75,2 milhões nos resultados relacionados ao segundo trimestre de 2020.
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