A cada virada de ano, é natural fazer uma recapitulação sobre os acontecimentos em diversos âmbitos da vida. No universo do empreendedorismo, essa proposta ganha ainda mais relevância. O encerramento de um ciclo é o ponto ideal para avaliar os passos dados nessa trilha, o que deu certo, o que não funcionou e o que pode ser ajustado ao longo do caminho. Celebrar as vitórias, analisar os equívocos e preparar-se para fazer de 2025 um período de ainda mais conquistas. Neste novo ano, essas reflexões são cruciais para o processo de revisão e planejamento.
No contexto empresarial, o fechamento de um ano não se resume única e exclusivamente aos números orçamentários. Claro que o balanço das demonstrações contábeis é essencial para determinar a saúde financeira de uma organização. No entanto, e todos os outros aspectos? Os clientes estão satisfeitos? A área comercial está cumprindo as metas? Os colaboradores estão alinhados com os objetivos do negócio? Como está a linha de produção? A inovação está de acordo com as expectativas? A tecnologia está sendo implantada corretamente?
Tantas são as perguntas que não podem ficar sem respostas. A sustentabilidade da operação de uma empresa não depende apenas dos números no papel, mas de como esses outros elementos interagem no dia a dia organizacional. Por isso, a sugestão é aproveitar o mês de janeiro não apenas para olhar para trás e fazer uma boa retrospectiva, mas também para revisar esses outros âmbitos, de forma a moldar um futuro mais próspero. Afinal, a jornada do empreendedorismo é repleta de incertezas e uma das maiores dúvidas que ficam na mente é: vale a pena tentar?
Sempre surgem questionamentos sobre o momento certo de abrir um negócio ou se a estabilidade financeira precisa vir antes da ação. Porém, o que é realmente mais assustador? Nunca tentar. O medo do desconhecido, do fracasso e da incerteza é um sentimento natural e comum para qualquer um. Contudo, o verdadeiro risco está em ficar parado. Empreender exige vontade, preparo e coragem, mas não precisa de um plano perfeito até mesmo porque ele será ajustado diversas vezes. Grandes negócios começam sempre com o mesmo passo: a decisão.
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Hoje, mais do que nunca, empreender de forma improvisada já não é viável. A quantidade de empresas que fecham as portas antes de completar cinco anos é a prova disso. O principal motivo? Falta de formalização. Muitos empreendedores acreditam que abrir um CNPJ é um processo caro e demorado ou que é algo que pode ser deixado para depois. Suposições erradas. Existem soluções simples e rápidas para regularizar uma empresa, até com abertura gratuita.
Procrastinar esse processo é, na verdade, um dos maiores riscos ao negócio. Sem o cadastro, a empresa enfrenta desafios ao registrar a marca, firmar contratos, acessar créditos ou resolver questões legais. Além disso, o não recolhimento adequado de impostos pode gerar multas e juros que, a longo prazo, impactam diretamente na saúde financeira da operação. O CNPJ não é apenas uma formalidade; é a base para construir um negócio sólido e preparado para crescer.
Em 2025, avançar na criação desse projeto é primordial. Se a empresa ainda não está formalizada, é possível regularizar a situação agora ao consultar um contador de confiança para fazer a abertura do CNPJ. Após o registro, é importante cuidar das licenças, alvarás e demais exigências do setor. E, claro, a organização financeira torna-se fundamental para manter o controle e separar as despesas e as receitas entre pessoa jurídica e física para evitar problemas futuros.
Para aqueles que estão começando ou até mesmo já possuem uma trajetória mais consolidada, o início do ano é um ótimo momento para refletir, ajustar estratégias e começar o próximo ciclo com o pé direito, garantindo assim a saúde do próprio negócio. Seja para realizar um sonho, atender a uma necessidade ou potencializar a carreira: vale a pena empreender.
