Colunistas

Headhunter revela 5 dicas para iniciar a transição de carreira em 2023

09 07 2020 teletrabalho 4
09 07 2020 teletrabalho 4

Você já pensou em mudar de carreira? De acordo com um levantamento feito pelo Empregos.com.br, portal de recolocação profissional, cerca de 77% dos profissionais que estão no mercado de trabalho brasileiro pretendem mudar de emprego em 2023. A pesquisa foi realizada com 517 pessoas, entre os dias 25 e 30 de novembro de 2022.

Diante deste cenário, Dani Verdugo, CEO da THE Consulting, separou 5 dicas para auxiliar os profissionais nesse momento tão delicado e recheado de incertezas. Confira as dicas e apontamentos da especialista:

Esteja certo (a) da sua decisão

“Nesse momento, o primeiro passo é fazer uma reflexão sobre os motivos que foram determinantes para essa decisão. Uma dica interessante é anotar — literalmente — os motivos que estão levando a pessoa a essa mudança de carreira e revisitá-los sempre que for necessário, do início ao fim do processo”, aponta Dani Verdugo.

Elabore o seu “plano de ação”

“Com a decisão tomada e a devida conexão com as motivações estabelecidas, o segundo passo é iniciar um planejamento — claro e objetivo — que leve em conta toda a capacitação/estrutura já adquirida pela profissional nos aspectos: técnico, financeiro e de relacionamento interpessoal. Feito isto, vale responder a perguntas como: Eu já estou pronta para fazer essa transição? Eu tenho uma estrutura financeira que possa me manter durante o percurso? Tenho uma rede de relacionamento que possa encurtar esse processo?”, afirma a CEO da THE Consulting.

Estabeleça metas claras, objetivas e atingíveis

“O terceiro passo é estabelecer metas e prazos de forma clara. Esse aspecto, embora seja o mais “técnico”, é essencial para que a pessoa encontre um impulso maior para se comprometer com aquilo que havia se proposto no início da transição”, destaca a Headhunter.

Atente-se ao desenvolvimento de novas soft skills

“O mercado busca, cada vez mais, profissionais que tenham as chamadas “Soft Skills” bem desenvolvidas. Essa é uma demanda geral, que independe da área de atuação. Habilidades como: pensamento criativo, flexibilidade, comunicação eficaz, resiliência, entre outras, são um diferencial extremamente importante na hora da contratação e análise, por parte do recrutador, se a pessoa se adequa às demandas de uma determinada posição”, explica a fundadora do Grupo THE.

Esteja atento ao seu emocional durante o processo de transição

A especialista destaca que existem dois cenários distintos e que a questão emocional pode ser afetada de formas diferentes no caso de cada um deles.

“O primeiro é quando o profissional opta pela transição por decisão própria e o segundo é quando essa transição tem início em decorrência de um desligamento unilateral por parte da empresa. No entanto, em ambos os cenários é importante ter consciência de três pontos centrais: nossa capacidade de contribuição para um novo cenário profissional, bem como nossas habilidades já desenvolvidas e os pontos que precisamos desenvolver”, afirma.

“Na situação onde ocorreu um desligamento unilateral, a pessoa tende a ficar mais frágil, logo, é importante priorizar um trabalho de entendimento dos motivos que ocasionaram o desligamento e, posteriormente, traçar um plano de recolocação profissional. Minha dica principal, durante esse período sensível, é não se isolar e olhar exclusivamente no ‘processo de luto’, mas também entender que existe uma série de oportunidades a surgir neste novo ciclo”, complementa.

“Agora, no cenário no qual o profissional se preparou para uma transição, ele está mais organizado emocionalmente, mas, mesmo assim existe um choque devido a mudança de rotina, logo, é importante se manter ativo e focado em um novo plano de trabalho. Minha dica final, para ambos os casos, é sempre importante apostar um acompanhamento psicológico, aliado a atividades físicas. Cuide da sua mente e do seu corpo para enfrentar melhor esse processo de mudança e tudo tende a se tornar mais leve”, finaliza a CEO da THE Consulting.

Por Dani Verdugo, CEO da THE Consulting e founder do Grupo THE.

Sair da versão mobile