O Itaú atualizou suas projeções para a Viveo (VVEO3) para incorporar aquisições recentes e reiterou a recomendação ‘outperform’. Para o banco, o preço justo é de R$ 23 por ação, um potencial de alta de 45%. Negociando a 14x o lucro deste ano e 10x o de 2023, a Viveo está descontada na Bolsa, segundo o analista Vinicius Figueiredo.
A empresa – que fabrica e distribui produtos de saúde para hospitais, clínicas e laboratórios – reportou resultados consistentes nos últimos trimestres, mesmo num cenário volátil para o setor de saúde, marcado pela covid, a alta da sinistralidade e as pressões inflacionárias.
“Os resultados recentes mostraram que a empresa está com crescimento sólido, com uma contínua diversificação de produtos e serviços, acessando novos mercados endereçáveis e com alto potencial de crescimento”, disse o analista.
Por conta disso, a Viveo vem ganhando market share. Segundo Vinicius, as aquisições recentes na vertical de serviços – que vão adicionar R$ 100 milhões ao EBITDA de R$ 470 milhões de 2021 – ainda não impactaram materialmente o EBITDA da companhia, mas aumentaram os pontos de interação e retenção da empresa com os clientes. (Todas as aquisições têm margem mais alta que a margem consolidada da Viveo.) Para o Itaú, a consolidação das operadoras e provedores de saúde vai alterar a dinâmica competitiva de toda a cadeia. “As empresas consolidadoras estão ganhando escala e poder de barganha, e as negociações entre a Viveo e seus clientes ficaram mais duras”, segundo o relatório.

As ações da Viveo perderam 37,42% de valor de mercado desde a sua estreia na bolsa, e negociam atualmente na faixa dos R$ 15.
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