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Condição à privatização da Eletrobras (ELET3), assembleia sobre aporte de Furnas na Santo Antônio Energia é adiada

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Prevista para ocorrer nessa segunda-feira (30), a assembleia de debenturistas de Furnas que tratará da capitalização da Santo Antônio Energia foi adiada para 6 de junho. Isto é, data limite estabelecida pela Eletrobras (ELET3), e condição prévia para a oferta das ações da holding, apurou o Valor.

Assim sendo, a capitalização é resultante da condenação arbitral pela qual passou a dona da hidrelétrica homônima, no Rio Madeira (RO).

Desse modo, a assembleia é necessária porque o aporte de capital de Furnas – inicialmente, da ordem de R$ 700 milhões, proporcional à participação acionária que tem na usina, mas que será de R$ 1,58 bilhão – será superior a 5% do Ebitda [lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização], já que nenhum sócio da estatal na hidrelétrica irá acompanhar a a operação.

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Oferta da Eletrobras (ELET6) já atrai demanda de R$ 13 bilhões

Um grupo de investidores sinalizou interesse em comprar cerca de R$ 13 bilhões em ações da Eletrobras (ELET6). Isto é, no que pode ser uma das maiores ofertas públicas já realizadas no Brasil, segundo pessoas com conhecimento do assunto.

Assim sendo, a transação deve ser lançada formalmente nos próximos dias.

Mas os bancos já começaram a entrar em contato com popotenciais compradores, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas discutindo assuntos privados.

Nesse sentido, se a operação for bem-sucedida, poderá resultar na privatização da companhia. Com o aumento de capital, a fatia do governo poderá cair para abaixo de 50% do capital votante da empresa.

Diante disso, em relatório de 22 de maio, analistas do UBS BB citaram expectativas de que a oferta levante um total de cerca de R$ 30 bilhões.

Isto é, incluindo a oferta primária e secundária de ações. 

Assim, a venda, que precisou ser aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Congresso Nacional ao longo dos últimos doze meses, aconteceria em meio a uma forte desaceleração das ofertas brasileiras neste ano. Ou seja, com a escalada de juros e expectativa de turbulência eleitoral, o que esfria o apetite por transações. 

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Logo, os bancos coordenadores da oferta são Bank of America, BTG Pactual, Goldman Sachs, Itaú BBA, XP Investimentos, Bradesco BBI. Ademais, Caixa Econômica Federal, Citi, Credit Suisse, J.P. Morgan, Morgan Stanley e Safra, de acordo com comunicado da Eletrobras no fim do ano passado.

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