Em 2020, o financiamento imobiliário disparou batendo recorde, crescendo 57%. Dessa forma, 2021 promete mostrar crescimento. De acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), a alta na concessão de crédito deve ser de 27% nesse ano, passando de R$ 150 bilhões.
É claro que a queda brutal da Taxa Selic favoreceu a situação, afinal, está em 2% ao ano. Entretanto, economistas já apontam que a elevação da taxa pelo Banco Central pode vir logo mais. Mas para Cristiane Portela, presidente da Abecip, os financiamentos continuarão atraentes.
“As taxas, sem dúvida, estão na melhor condição que já tivemos. Uma queda de 11% para 7%, em média, significa prestação de R$ 500 e R$ 400 mais barata. O custo de aproxima do aluguel.”
afirma.
O financiamento das construtoras
Sem toda a burocracia e a demora dos bancos, as próprias construtoras estão oferecendo financiamento. Assim sendo, o público alvo são clientes de alta renda e investidores, que podem oferecer uma entrada maior e podem financiar no curto prazo.
A Riviera Construtora, por exemplo, oferece parcelas de até dois anos sem juros, caso haja entrada superior a 30%.
“Muitas vezes o cliente é autônomo e não tem comprovação de renda. São empreendedores sem carteira assinada, que não têm FGTS.”
afirma Jamille Dias, diretora de vendas e marketing da empresa.
Aproveitando o cenário de juros baixos e as “deficiências” da concessão de crédito bancário, a ideia é ótima para ambos os lados. O cliente pode pagar mais barato – até mesmo sem incidência de nenhum juro – e a construtora vende mais rápido. Contudo, fintechs também estão de olho no negócio, como a Sicoob, que viu sua concessão de empréstimos saltar 190% em 2020. Além disso, o Banco Inter (BIDI11) é uma das primeiras fintechs a atuar na área imobiliária. Além de indexar ao TR e ao IPCA, lançou recentemente uma linha com correção pela poupança.
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