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A bolsa brasileira voltou a bater a marca dos 100 mil pontos. O otimismo do mercado de ações brasileiro tem mantido a bolsa acima desse patamar. Contudo para alguns analistas todo esse ânimo do mercado não está refletindo a realidade. Para eles há um exagero na avaliação de algumas empresas na Bolsa.
Segundo analistas do Credit Suisse algumas empresas estão apresentando níveis de avaliação que sugerem cautela aos investidores.
Os analistas explicaram que taxas de desconto devem ser utilizadas na avaliação das empresas para incluir riscos associados à economia de um país, do setor, e da própria empresa. Além disso também é preciso avaliar as taxas de juros e crescimento esperadas.
“Nas últimas semanas, o efeito combinado de recuperação das avaliações e revisões negativas de lucro por ação pressionaram as taxas de desconto implícitas para baixo nos mercados emergentes,. Especialmente no Brasil, Índia e Taiwan”, escreveu o analista Pablo Cossaro em um relatório enviado a clientes ontem.
Segundo eles, nos mercados desses 3 países, as taxas de desconto implícitas (reais) atualmente registram ou estão bem próximas, do menor nível dos últimos 15 anos.
“A lista revelada é uma tela de risco destinada a investidores cautelosos que desejam evitar empresas com sede no Brasil, Índia e Taiwan exibindo taxas de desconto implícitas baixas e pouco atraentes e em um pior momento de lucro por ação do que seus pares”, destaca.
Lista das ações que devem ser evitadas
Essas são as ações brasileiras que segundo o Credit Suisse devem ser evitadas: MGLU, PAGS, JBSS3, HAPV3, SBSP3, GNDI3, VVAR3, COGN3, KLBN11.
Ibovespa Futuro
O Ibovespa Futuro iniciou o dia em queda hoje. Notícias de que outros países serão obrigados a voltar a adotar medidas de isolamento tem assombrado o mercado exterior, refletindo em baixa por aqui.
No cenário interno, de acordo com a Bloomberg, o governo pretende apresentar até sexta a 1ª etapa da reforma tributária até sexta.
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