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Segundo o Tesouro Nacional, o crescimento foi de 9% em 2018; o número é recorde e progressivo por quase 15 anos.
Nesta segunda-feira, 28, a secretaria do Tesouro Nacional apresentou dados desanimadores. Foi informado que a dívida pública do Brasil obteve um salto de quase 9% no ano passado, ultrapassando 3,87 trilhões de reais.
Desta forma, índices apontam que as contas aumentaram R$ 317,789 bilhões em 2018. E desse total, cerca de R$ 342,67 bilhões tratam-se de valores carregados de juros.
Além disso, ainda existem 23,148 bilhões de reais por conta do chamado resgate líquido, superior ao volume de emissões, referentes à títulos públicos do mercado financeiro.
Dívidas internas e externas
Conforme informações divulgadas pelo Tesouro, a dívida interna cresceu 8,5% no ano passado, atingindo assim 3,73 trilhões de reais. Ou seja, o aumento foi de 292 bilhões.
Enquanto isso, as dívidas externas sofreram um salto de 19,71 pontos percentuais, o que beirou os R$ 149 bilhões. Nesse caso, a diferença foi o crescimento de 24,41 bilhões de reais.
Devido este fator, em 2000 o governo criou o saldo ou superávit primário, que é a contabilização das contas públicas. Esse número é utilizado para pagar juros ou quitar uma parcela das dívidas internas ou externas.
No entanto, desde 2014, o valor não tem sido rentável. E por isso, ao invés de sobrar recursos nacionais, o Brasil tem acumulado juros sobre dívidas, o que ocasionou em uma das maiores crises financeiras da história.
Plano Anual de Financiamento
No documento denominado Plano Anual de Financiamento (PAF), foram declaradas algumas estratégias do governo. Nas quais possuem o intuito de recuperar contas públicas para a promoção do resgate econômico.
No papel, uma das propostas é avançar na agenda de reformas, influenciando assim os indicadores fiscais. De acordo com o PAF, essa alternativa resolverá com o problema do endividamento nacional e permitirá uma trajetória sustentável para o país.
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