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Dividir e conquistar: Natura volta a estudar cisão

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A Natura, uma das maiores empresas de beleza do Brasil, anunciou que seu conselho de administração autorizou a diretoria a considerar uma potencial separação da Natura & Co Latam e da Avon. Essa medida tem como objetivo criar duas companhias independentes e de capital aberto, visando gerar ainda mais valor para os acionistas.

De acordo com o comunicado divulgado pela empresa, essa possível separação está alinhada com a estratégia do grupo de simplificar sua estrutura corporativa e conceder maior autonomia às suas unidades de negócios. Isso ocorre após as vendas bem-sucedidas das marcas Aesop e The Body Shop, que faziam parte do portfólio da Natura & Co Holding.

A Natura & Co Holding acredita que, no momento, as marcas Natura e Avon oferecem um valor limitado de sinergia, uma vez que atuam em regiões geográficas distintas e contam com diferentes consultores de beleza e consumidores. Portanto, a separação permitiria que cada marca desenvolvesse seu próprio plano de negócios, tivesse governança independente e equipes de gestão focadas em maximizar o valor a longo prazo para seus acionistas.

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Caso a separação se concretize, a Natura assumiria o papel de líder em beleza com um histórico de forte compromisso com a sustentabilidade. A empresa operaria a marca Natura em todo o mundo e teria o direito de operar a marca Avon na América Latina. Por outro lado, a Avon continuaria responsável por um negócio diversificado geograficamente, com uma sólida herança de inovação em beleza e cuidados pessoais, impulsionada pelo propósito de criar um mundo melhor para as mulheres.

Importante ressaltar que a possível separação não afetaria a integração das marcas na América Latina, uma vez que a Natura seguiria operando a marca Avon nessa região. Isso garantiria a continuidade das operações e a preservação das relações com consultores de beleza e consumidores na América Latina. Além disso, a Avon se beneficiaria indiretamente das vendas na América Latina por meio de um acordo comercial com a Natura.

A Avon também teria a liberdade de tocar as operações em outras partes do mundo, o que poderia possibilitar uma abordagem mais estratégica e adaptada aos diferentes mercados globais.

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A notícia da avaliação da separação gerou interesse e expectativa no mercado financeiro, uma vez que a Natura é uma das empresas mais reconhecidas e respeitadas no setor de beleza, e a Avon tem uma presença global significativa.

No entanto, é importante observar que a avaliação da possível separação ainda está em fase inicial, e a decisão final dependerá de uma análise detalhada dos benefícios e implicações para ambas as marcas e seus acionistas. A Natura pretende continuar informando o mercado sobre qualquer desenvolvimento significativo relacionado a esse processo.


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