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A cotação do Dólar, recentemente quebrou os patamares históricos e alcançou uma média acima dos R$ 5,30. Contudo, é possível que ele volte a cotar abaixo dos 5 reais, e “fique” por aí. Confira agora um pouco mais sobre o assunto.
Primeiramente para entender as expectativas do mercado para a variação do dólar, você precisa saber como o dólar muda de preço.
A taxa de câmbio, é o mecanismo usado para comparar duas moedas, assim, quando dizemos que o dólar subiu ou caiu, estamos falando da variação dessa taxa, e não especificamente da moeda americana.
Em outras palavras, a taxa de câmbio define o poder de compra de uma moeda em relação a outra. Assim, dizer que o dólar subiu, significa dizer que o real perdeu seu poder de compra em relação ao dólar.
Assim, podemos dizer que a relação dessa taxa, é extremamente sensível às variações inter(nacionais), como taxas de juros, importações, exportações, investimentos… praticamente tudo relacionado a economia pode afetar a taxa cambial.
Aqui no IG, já fizemos uma explicação detalhada sobre o assunto, que ainda conta com a opinião dos analistas do Inter Research sobre as previsões do dólar para o final do ano. Clique aqui e confira!
Contudo, o CEO da Mauá Capital, Luiz Fernando Figueiredo, tem expectativas mais positivas, e vê o dólar abaixo dos R$ 5 em breve.
Dólar abaixo dos 5? Entenda
Segundo alguns analistas, o dólar pode abaixar até a margem dos R$ 5, graças a alguns fatores.
Entre eles podemos destacar:
- Perspectiva de um cenário fiscal menos turbulento;
- Resolução do impasse do Orçamento;
- A visão de que a pandemia já atingiu o pico no país;
- Sólido superávit comercial;
- Boom das commodities;
- Os ciclos de alta da Selic.
- A possível aprovação das reformas tributarias e administrativas até o fim do ano.
Todos esses fatores estão a favor da valorização do real, contudo ainda existem outros pontos a avaliar.
O CEO da Mauá Capital, Luiz Fernando Figueiredo, e antigo diretor da política monetária do Banco central, acredita que o processo de retomada econômica, após o alívio da pandemia pode ser crucial neste processo.
Além disso, é importante destacar a relação da taxa Selic.
Muitos analistas acreditam que até o fim do ano, a taxa de juros básica do Brasil chegue a 5,5%. Uma taxa de juros alta aumenta a atratividade de investimentos para o Brasil. Principalmente se as medidas expansionistas do governo norte-americano, realmente culminarem em um problema inflacionário.

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