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Dólar dispara hoje e opera em aproximadamente R$ 5,12

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dólar está em forte alta desde a quarta-feira (10). Sendo cotado a R$ 5,0788, após a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos que vieram acima do esperado. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) americano subiu 3,5% em março, superando as projeções de 3,4% e acelerando pelo segundo mês consecutivo. Isso aponta para a resiliência da alta de preços no país, já que em fevereiro o índice estava em 3,2%.

O dólar continua em alta nesta sexta-feira (12), mantendo a tendência ascendente das últimas sessões, em meio ao pessimismo em relação à política monetária do Federal Reserve (Fed).

Como citado, o CPI divulgado na última quarta-feira minou as expectativas de flexibilização monetária na maior economia do mundo para este semestre.

Às 9h24 desta sexta-feira (12), o dólar à vista registrou um aumento de 0,41%, sendo negociado a R$ 5,110 para compra e R$ 5,111 para venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento está em alta de 0,47%, atingindo os R$ 5.126 pontos.

Em sessão, o Banco Central realizará um leilão de até 16.650 contratos de swap cambial tradicional. Visando, assim, a rolagem do vencimento previsto para 3 de junho de 2024.

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O início da temporada de balanços corporativos nos EUA também está sob observação. No Brasil, os holofotes estão voltados para os dados de serviços de fevereiro e para a reunião trimestral do Banco Central do Brasil (BC) com economistas. Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice acionário da B3, apresenta volatilidade, alternando entre ganhos e perdas.

Às 10h57, o dólar registrava um aumento de 0,80%, portanto, sendo cotado a R$ 5,1307. Em seu pico, alcançou R$ 5,1343. No pregão anterior, contudo, a moeda norte-americana teve um acréscimo de 0,25%, fechando a R$ 5,090.

As mudanças da semana

núcleo da inflação, que exclui variações de alimentos e energia, permaneceu em 3,8%. Economistas esperavam uma taxa de 3,7%. Esses novos dados desencadearam um salto nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, o que impactou negativamente a Bolsa brasileira. Os índices de ações dos EUA também operavam em queda expressiva.

Enquanto isso, no Brasil, a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), desacelerou para 0,16% em março, após marcar 0,83% em fevereiro, segundo o IBGE. Esse resultado ficou abaixo das projeções do mercado financeiro, que esperava uma variação de 0,25% em março.

“O IPCA de março trouxe boas perspectivas para a inflação e deve ser bem recebida pelos formuladores de política monetária brasileiros”. Disseram analistas do Bank of America.

Fatores que afetam o preço

Os principais fatores que afetam o preço do dólar no dia a dia são notícias sobre política fiscal e monetária do Brasil, dinâmica de entrada e saída de moeda estrangeira (fluxo estrangeiro) e a perspectivas de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos EUA.

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As taxas de juros também têm um grande efeito no preço do dólar. Quando os juros são baixos, os investidores podem procurar outros investimentos mais lucrativos. Quando as taxas de juros são altas, os investidores estão mais propensos a investir em dólares como forma de proteger seu dinheiro.

As atualizações serão feitas conforme a movimentação do dólar e as notificações dos bancos e da bolsa.


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