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DPRO11 – Primeiro FII de tijolo da Devant começa a ser negociado na B3

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O primeiro fundo de tijolo da Devant Asset, o Devant Properties FII (DPRO11), começou a ser negociado na B3 nesta terça-feira (16). Em oferta, o fundo já captou R$ 37 milhões, principalmente junto a investidores institucionais.

O primeiro imóvel a compor o portfólio é um galpão logístico/industrial, mas o mandato do fundo é amplo. O objetivo é encontrar boas oportunidades de investimento em ativos reais.

O galpão tem 16,2 mil metros quadrados e fica na cidade de Itapevi, no estado de São Paulo, região considerada bastante líquida. Locado desde 1996 funciona como sede e centro de distribuição da empresa têxtil Trisoft.

Ele foi adquirido abaixo do custo de reposição, por R$ 2.737 o metro quadrado, e com um alto cap rate (relação entre a receita anual com aluguel e seu valor total), de 8,44%.

O galpão é bem localizado, próximo à rodovia Castello Branco e ao Rodoanel, e está alugado por R$ 19,25/m², valor competitivo em relação à média da região. A receita com a locação também é previsível: o contrato foi renovado no ano passado e só poderá ser revisto após abril de 2024.

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A gestão do fundo é capitaneada por Christiano Moreira, sócio da Devant desde setembro de 2021. Moreira tem vasta experiência no segmento de properties e trabalha no setor imobiliário há mais de 14 anos. Ele tem passagens pela área de Real Estate do Walmart, pela gestora de private equity imobiliário VBI Real Estate e pela gestora V2 Investimentos, onde foi o sócio responsável pelos investimentos imobiliários.

O momento atual é favorável para o investimento em fundos de tijolo.

“Tudo indica que estamos próximos do ápice do nível da taxa básica de juros. Dessa forma, quando a taxa Selic começar a ter um viés de baixa, as cotas dos fundos imobiliários de ativos reais tendem a se valorizar. Além disso, o custo de reposição dos imóveis também aumentou consideravelmente nos últimos 24 meses e, em algum momento, deverá ocorrer uma equalização com os valores dos ativos prontos e, consequentemente, com as cotas de fundos de tijolo”, explica Moreira.

Ele destaca que é importante selecionar fundos imobiliários que tenham ativos bem localizados, com boas especificações técnicas e um yield alto para obter um bom carrego mensal vis-à-vis o custo de oportunidade do investidor.

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Para o cotista pessoa física, os rendimentos de fundos imobiliários são isentos de imposto de renda. A distribuição aos investidores é mensal e o DPRO11 tem taxa de administração e custódia de 0,13% ao ano e taxa de gestão de 0,92% ao ano.


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