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Em cartas recentes, a lendária gestora carioca Dynamo, de Luiz Orenstein, discorreu sobre a Suzano (SUZB3). De acordo com a asset, a companhia é um misto de utility com tech. Além disso, afirma que a empresa oferece uma cerca segurança ao portfólio.
Indo de encontro a outras commodities de consumo cíclico, “a Suzano, centenária produtora de menor custo de uma matéria-prima agroindustrial empregada na fabricação de bens de consumo, com baixa volatilidade da demanda final, diferente de outras commodities de consumo cíclico, comporta-se como uma utility despachada na base.”
Dessa forma, a Dynamo pontua que a diversificação florestal, industrial e logística aumenta a distância da companhia dos concorrentes. E, falando de valuation, a gestora trabalha com um preço de longo prazo para a celulose de US$ 550/ton. Contudo, mesmo considerando preços mais modestos, a taxa interna de retorno real fica acima de dois dígitos em dólar. E a Suzano é um seguro justamente pelo dólar, isto é, por ser uma exportadora. Uma boa opção para “tempos confusos” como este.
“Devemos atravessar um período especialmente turbulento no cenário interno, com a antecipação das campanhas eleitorais, aumento dos ruídos políticos e instabilidade institucional que tornarão ainda mais expostas as disfuncionalidades do governo e desencontros entre os poderes.”
ressalta a Dynamo.
Por fim, analisando a oferta e demanda do setor no qual a Suzano está inserida, a gestora afirma que há visibilidade suficiente para um value investor se sentir confortável com o investimento.
Durante o segundo trimestre deste ano a Suzano somou um lucro líquido de R$ 10 bilhões. Portanto, conseguindo reverter o prejuízo de R$ 2,053 bilhões de igual período do ano passado. Além disso, o resultado veio acima de estimativas de analistas, que esperavam R$ 6,8 bilhões. Saiba mais clicando aqui.
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