A Embraer (EMBR3) assinou um memorando de entendimento com a TNO (Organização Holandesa de Pesquisa Científica Aplicada) para desenvolver produtos e serviços de defesa, com utilização nos domínios aéreo, marítimo, terrestre e espacial. Além disso, o memorando prevê a pesquisa conjunta para desenvolver tecnologias e processos de inovação.
“Acreditamos que este memorando pode gerar muito valor para ambas as partes. Vemos uma grande sinergia entre a TNO e a Embraer, relacionada à complementaridade de experiência da nossa empresa em defesa e segurança. Além disso, acreditamos que juntos podemos avançar em áreas de pesquisa como autonomia e inteligência artificial, as quais são muito importantes para nós.”
disse o presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider.
Dessa forma, o memorando visa aprofundar as relações das entidades em relação à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para aplicações de defesa. De acordo com a Embraer, tais tecnologias podem fazer parte “de futuras capacidades das plataformas existentes da Embraer, como C-390 Millennium”.
Outras parcerias da Embraer
A companhia aérea Embraer (EMBR3) anunciou ainda neste mês a assinatura de um memorando de entendimento com a Pratt & Whitney. De acordo com a companhia brasileira em comunicado ao mercado, a colaboração visa estudos de combustível de aviação 100% sustentável. Dessa forma, as empresas trabalharão em conjunto para realizar testes de solo e voo com o combustível em uma aeronave E195-E2 da Embraer.
Assim sendo, como pontua a Embraer no documento, a colaboração “reflete o compromisso compartilhada da Embraer e da Pratt & Whitney em apoiar as ambiciosas metas ambientais da indústria de aviação”. Dentro dessas metas se inclui a de zerar as emissões líquidas de CO2 nos voos até 2050.
“Temos o compromisso de aprimorar continuamente a eficiência e o desempenho de nossos produtos e, ao ampliar ainda mais sua compatibilidade com o SAF [combustível 100% sustentável], possibilitaremos que nossos clientes operem da forma mais sustentável possível.”
disse o presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, Arjan Meijer.
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