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Energisa (ENGI11): lucro dispara mais de 200% no 4T21, na base anual

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Dando continuidade a temporada de resultados trimestrais das empresas, a Energisa (ENGI11) foi mais uma a divulgar seus números. Isto é, a empresa apurou lucro líquido consolidado de R$ 582,6 milhões no quarto trimestre de 2021. Ou seja, isto é alta de 203,4%, em relação ao reportado no mesmo período em 2020.

Desse modo, no acumulado do ano, o resultado líquido da Energisa alcançou o recorde de R$ 3,068 bilhões, alta de 90,9% – ou R$ 1,46 bilhão – frente o apurado em 2020.

Assim sendo, entre outubro e dezembro do ano passado, o Ebitda da Energisa subiu 55,9% frente os mesmos meses de 2021, para R$ 1,746 bilhão. Nesse sentido, o Ebtida ajustado consolidado atingiu R$ 1,856 bilhão no mesmo período. Isto é, montante 51,3% maior na mesma base de comparação.

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Em relação ao lucro líquido, este também foi influenciado pelo crédito fiscal de R$ 167,5 milhões constituído pela Energisa Acre.

Além disso, pela marcação a mercado de derivativos, sem efeito caixa, no valor de R$ 225,1 milhões, sendo R$ 116,6 milhões de impacto negativo referente ao bônus de subscrição atrelado à 7ª emissão da Energisa S.A. e R$ 341,6 milhões positivo referente à opção de compra pela companhia da participação de minoritários da Energisa Participações Minoritárias.

Outros dados da Energisa no 4T21

Em relação a receita líquida da Energisa, desconsiderando o recebimento de construção, esta totalizou R$ 6,858 bilhões no último trimestre do ano passado. Isto é, crescimento de 23% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Com isso, no exercício a receita líquida, ex-construção, teve alta de 26,1%, para R$ 37,493 bilhões.

Já a receita do quarto trimestre da Energisa cresceu apesar da queda de 5,7%, na base anual, no volume total de energia vendida no mercado cativo faturado, totalizando 7.715 gigawatts-hora (GWh). Além disso, o mercado cativo + TUSD faturado alcançou 9.625 GWh no período, volume 2,6% menor que o mesmo intervalo de 2020.

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Os custos e despesas totais, ex-construção, cresceram 14,2%, chegando a R$ 5,55 bilhões, pressionados, principalmente, pelo aumento dos gastos não controláveis, como a energia comprada (+25%), enquanto os custos com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros (PMSO) cresceram 10,9%, pouco acima da inflação acumulada no período.

Ao final de 2021, a dívida líquida consolidada da Energisa era de R$ 15,252 bilhões, ante R$ 13,574 bilhões ao encerramento de 2020. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda ajustado, encerrou o período em 2,3 vezes, abaixo das 2,4 vezes do trimestre anterior.

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