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Em comunicado ao mercado, a Eneva (ENEV3) informou ter celebrado contrato para compra das ações emitidas pela CGTF – Central Geradora Termelétrica Fortaleza (Termofortaleza), de propriedade da Enel Brasil.
Desse modo, no âmbito da operação, a companhia considera um enterprise value de R$ 431,5 milhões. Isto é, sujeito à correção pela variação do CDI e a ajustes positivos ou negativos.
Assim, a operação também prevê pagamentos contingentes à recontratação futura da planta, que podem alcançar até R$ 97 milhões.
Desse modo, a Termofortaleza tem como principal ativo operacional a UTE Fortaleza, uma usina termelétrica a gás, com capacidade instalada de 327 MW, localizada no município de Caucaia, Estado do Ceará.
Eneva (ENEV3): lucro cai 9% no 1T22, na base anual
A Eneva (ENEV3) registrou lucro líquido de R$ 184,4 milhões no primeiro trimestre de 2022. Isto é, uma redução de 9% em relação ao mesmo trimestre de 2021.
Sendo assim, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 10,1% no 1T22.
Ou seja, totalizando R$ 491,4 milhões, em função, principalmente, da ampliação das margens fixas das usinas. Além disso, da contabilização de R$ 122 milhões na Holding devido à compra vantajosa da Focus, e de R$ 21 milhões na Comercializadora decorrente da posição marcada a mercado (MtM) dos contratos futuros de energia.
Já a margem Ebitda ajustada atingiu 64,7% nos três primeiros meses do ano. Isto é, alta de 17,8 p.p. frente a margem registrada em 1T21.
Ademais, a receita líquida somou R$ 759 milhões entre janeiro e março deste ano. Ou seja, uma redução de 20,2% na comparação com igual etapa de 2021.
Mais sobre resultados da Eneva (ENEV3)
Em relação ao resultado financeiro líquido, este foi negativo em R$ 99,4 milhões no primeiro trimestre de 2022. Ou seja, um crescimento de 142,4% em relação a mesma etapa de 2021.
Assim, as despesas operacionais somaram R$ 139,8 milhões no 1T22. Ou seja, um crescimento de 40,9% em relação ao mesmo período de 2021.
Desse modo, a Eneva investiu R$ 1,742 bilhão no primeiro trimestre de 2022. Isto é, uma elevação de 327,6% na comparação com igual etapa de 2021.
A dívida líquida da companhia ficou em R$ 8,6 bilhões no final de março de 2022, um aumento de 61,9% em relação ao mesmo período de 2021.
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