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Escolas processam big techs por vício em redes sociais

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Distritos escolares nos Estados Unidos estão processando empresas como Meta, Google e TikTok, alegando que as plataformas de redes sociais são responsáveis por vícios que afetam a saúde mental dos estudantes. As ações judiciais buscam responsabilizar essas empresas pelo impacto negativo que o uso excessivo de suas plataformas tem sobre jovens, e uma decisão recente pode abrir caminho para indenizações.

A juíza distrital dos EUA, Yvonne Gonzalez Rogers, em Oakland, California, foi divulgado nesta quarta-feira (30), determinou que ações contra Meta, Google, TikTok e Snapchat prosseguirão em tribunal. Os distritos escolares afirmam que os algoritmos e o design das plataformas, que incluem recursos como o botão “curtir”, contribuem para uma crise de saúde mental entre os adolescentes, levando as instituições a gastar recursos adicionais para lidar com o problema.

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Embora as plataformas tentem se defender, citando esforços para garantir a segurança dos jovens, as alegações colocam as empresas em uma posição vulnerável em mais de 150 casos em andamento. A decisão ocorre após um juiz em Los Angeles já ter dado razão às plataformas em mais de 600 outros casos, com base na Seção 230 da Lei de Decência das Comunicações, que protege as empresas de internet de ações judiciais.

Os porta-vozes da Meta e do Google negaram qualquer irregularidade, enfatizando suas iniciativas para criar ambientes seguros para os usuários mais jovens. O Snapchat também destacou seus esforços positivos no bem-estar dos usuários. No entanto, os advogados que representam os distritos escolares consideram a decisão judicial uma vitória significativa na luta contra os efeitos nocivos das redes sociais na saúde mental dos jovens.

Lexi Hazam e Previn Warren, os principais advogados da causa, afirmaram que o design viciante das plataformas está prejudicando o desempenho escolar e o bem-estar emocional dos estudantes. A pressão sobre os orçamentos escolares está crescendo, uma vez que os educadores precisam lidar com crises de saúde mental que antes não eram parte de suas responsabilidades.

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Em tempo

Casas de apostas: bomba-relógio para a saúde pública?

O vício em apostas é amplamente reconhecido por especialistas como um problema de saúde mental sério e muitas vezes subestimado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a dependência em jogos de azar como um transtorno que pode levar a consequências como depressão, ansiedade e outros problemas psiquiátricos. Segundo o Santander, esses transtornos gerados pelo vício representam um dos maiores riscos para o sistema de saúde pública no contexto das apostas esportivas.

No Brasil, a falta de infraestrutura adequada para lidar com transtornos psiquiátricos agrava ainda mais o cenário. Com o aumento da demanda por tratamento de vícios em jogos de aposta, o sistema de saúde pública, já sobrecarregado, pode enfrentar um colapso. O banco alerta que a demanda por serviços de saúde mental deve crescer exponencialmente, principalmente entre jovens, um dos grupos mais vulneráveis ao marketing agressivo das plataformas de apostas.


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