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Está confuso com a Bolsa? Entenda agora os movimentos do mercado em 2022

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Quando alguém entra no mundo dos investimentos, muitas vezes não tem dimensões que “o buraco é mais fundo do que parece”.

Afinal, investir no mercado de ações vai muito além do que aparece no Home Broker das corretoras de investimentos, e exige muita atenção dos especulantes a investidores.

Para entender verdadeiramente a Bolsa de Valores, é preciso entender as demandas da economia em geral. Além de estar atualizado com as movimentações políticas e financeiras que movimentam o mercado todos os dias.

São realmente muitos destaques para se dominar. Assim, ficar perdido em meio a todo este caos não é nenhuma vergonha. Pensando nisso, a equipe de analistas da Nord Research indicou os principais pontos que você precisa saber para direcionar corretamente seus investimentos em 2022! Confira agora mais detalhes!

O que está acontecendo com a bolsa?

O primeiro indicador para entender o mercado de valores brasileiro é entender o Ibovespa. O índice é o principal “termômetro” da Bolsa de Valores, e indica se o mercado está em alta ou em baixa.

Assim, o Ibovespa inverteu o sinal negativo da primeira semana do ano e encerrou a segunda em alta de +1,33 por cento, aos 106.927 pontos. No acumulado, a valorização foi de +4,10 por cento, enquanto as bolsas americanas e europeias acumularam perdas.

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As altas e baixas marcam o mercado, e se você acompanhou a bolsa em 2021, sabe que muitos perderam algumas noites de sono devido às volatilidades da Bolsa.

No entanto, se alguém espera um alívio em 2022 é melhor repensar suas estratégias. 2022 promete ser ainda mais conturbado politicamente no Brasil, e podemos esperar que o mercado financeiro seja afetado pelas dinâmicas eleitorais.

O grande monstro debaixo da cama

Se existe algum motivo para se refugiar nas montanhas (ou na renda fixa) em 2022, são as eleições presidenciais. O motivo é simples: o presidente representa as escolhas e caminhos que a política econômica que o país irá seguir. Assim afetando as taxas de juros e racionalidades do mercado.

Se existe uma coisa que afugenta investidores é exatamente o risco, e nada mais arriscado que um cenário fiscal descontrolado. Afinal, um bom exemplo disso é a resposta do mercado ao descontrole da política de gastos de 2021.

No encerramento de 2021, a emenda constitucional do teto de gastos completou cinco anos e passou por mudanças significativas feitas pelo atual governo. A norma foi alterada para expandir gastos por meio da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios. Conforme se aproximam os debates eleitorais, crescem as pressões em relação aos gastos públicos sem a implementação de novas medidas para cortar custos e aumentar as receitas.

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As eleições presidenciais e seus riscos

Com a chegada das eleições presidenciais, Bruce Barbosa, analista de ações e sócio-fundador da Nord Research, diz que estamos sofrendo agora em grande parte porque o Lula (um dos presidenciáveis) escalou Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de sua gestão e de Dilma Rousseff, como um porta-voz na área econômica, o que foi visto pelo mercado com grande preocupação.

Bruce também acredita que todos os presidenciáveis sabem, lá no fundo, que é necessário ter uma política fiscal crível, de contenção de gastos, para evitar novos aumentos na taxa de juros e recessões futuras.

Não custa lembrar que a crise entre 2015 e 2016 culminou no impeachment da ex-presidente Dilma.”

Bruce Barbosa.

Na visão do Bruce, o mercado já precificou um cenário bem ruim nos últimos meses, com os juros futuros em alta. Para ele, existe uma descrença muito grande em torno da política fiscal que será adotada pelo próximo presidente.

É difícil prever o que pode acontecer, mas o analista acredita que a Bolsa brasileira tem potencial para encerrar 2022 na máxima histórica, entre 130 mil e 140 mil pontos. Além disso, a análise destaca também que se o próximo presidente demonstrar racionalidade, do ponto de vista econômico, e sinalizar uma política fiscal crível, as expectativas tendem a se reverter.

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