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Telha solar da Eternit (ETER3) pode fazer empresa “virar o jogo”

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Buscando reverter a situação de recuperação judicial e fortalecendo uma retomada, a Eternit (ETER3) concluiu 4 instalações de telha solar recentemente. Vale dizer que essa é uma de suas principais apostas após o fim da oferta de seu principal produto: a telha de amianto.

A princípio, depois da aprovação e certificação do Inmetro para a telha fotovoltaica, a companhia prontamente acelerou a execução desse projeto. E isto fica evidente quando se sabe que as quatro novas instalações ocorreram apenas nesses primeiros 2 meses de 2021. Além disso, ocorreram outras duas instalações desse tipo no ano passado.

Mas não para por aí, pois a Eternit já revelou que nesta segunda quinzena de março já existe outra instalação prevista. Nesse sentido, os projetos ainda são pilotos e com foco para geração de energia solar fotovoltaica em residências, comércios e agronegócio.

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Ainda assim, a companhia prevê a realização da comercialização em massa no segundo semestre de 2021. Para isso, a Eternit contará com a produção feita na fábrica da Tégula Solar, marca do grupo.

Etenit Telha Solar
Fabrica da Tégula, em Atibaia, SP (Imagem: Divulgação/Tégula).

Telha solar da Eternit: dados e fatos recentes

A respeito das operações concluídas, elas ocorreram nas cidades de Ourinhos (SP), Marília (SP), Itaipava (RJ) e Cambé (PR). Nesse sentido, a menor delas, ocorrida em Ourinhos, utilizou apenas 72 telhas na instalação, mas projetou uma capacidade de 70 kWh por mês e uma economia mensal de R$ 50 na conta de luz.

Outro destaque é instalação de feita no condomínio de alto padrão em Marília, a maior das mencionadas. Nesse caso, a Eternit instalou 560 telhas solares, estimando uma capacidade de produção de 550 kWh/mês, sendo suficiente para um abatimento de R$ 390 na conta.

Eternit Telha Solar
Uma das instalações feitas pela Eternit (Imagem: Youtube/Tégula).

Em resumo, a telha solar da Eternit mede 36,5 cm por 47,5 cm e tem uma potência de 9,16 watts. Sendo assim, isso indica uma capacidade média mensal de produção de 1,15 Quilowatts-hora (kWh).

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Ao mesmo tempo, a companhia estima que os consumidores poderão cobrir os custos desse produtos com os valores economizados entre três a cinco anos.

Para isso, o cálculo considerou uma residência pequena com, no mínimo, cerca de 150 telhas, ou uma casa de alto padrão com pelo menos 600 telhas solares. Portanto, o produto da Eternit se mostra 20% mais barato que um sistema de energia solar convencional e um sinal positivo da proposta de reestruturação da companhia.

“Entramos em recuperação judicial preventivamente. Sabíamos que seria difícil. Mas, como temos feito a lição de casa, o mercado percebeu o esforço e retomou a confiança na empresa”.

Luís Augusto Barbosa, presidente do Grupo Eternit, para a Exame.

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