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Imagem/Reprodução Petrobras
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Ex-tesoureiro do PT preso na Lava-Jato volta a atuar na Petrobras

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  • João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, reassume influência na Petrobras.
  • Participa da seleção de nomeações para cargos estratégicos.
  • Informação divulgada por Lauro Jardim e confirmada pelo Poder360.
  • Ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu com ironia ao seu envolvimento.
  • Movimentações após anulação da condenação por Edson Fachin do STF em janeiro de 2024.

João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), reassume papel influente na Petrobras. Após quatro anos de reclusão devido à Operação Lava Jato, Vaccari Neto participa ativamente na seleção de nomeações para cargos estratégicos da companhia estatal. A informação, divulgada pelo colunista Lauro Jardim e confirmada pelo portal Poder360, destaca o retorno de Vaccari Neto ao cenário político-empresarial.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu com ironia ao envolvimento de Vaccari Neto na estatal, sugerindo um retorno desavergonhado ao poder. As movimentações ocorrem após a anulação da condenação de Vaccari Neto pelo ministro Edson Fachin do STF em janeiro de 2024.

STF Anulou Condenações de João Vaccari Neto Relacionadas à Lava Jato

Em 19 de dezembro de 2023, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou a condenação de 24 anos de prisão que havia sido imposta a João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), pela Operação Lava Jato. A decisão, publicada em 9 de janeiro de 2024, determinou que o caso fosse reiniciado pela Justiça Eleitoral.

Anteriormente, em outubro de 2021, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia invalidado outra ação penal contra Vaccari Neto, que o condenara a seis anos e oito meses em regime semiaberto. A defesa do ex-tesoureiro argumentou com sucesso sobre a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar o caso.

No contexto da ação indenizatória movida pela Sete Brasil, em 2 de setembro de 2022, foi reivindicado um valor de 75 milhões de reais correspondente à propina cobrada por Vaccari e seus comparsas em contratos de sondas do estaleiro Jurong durante o escândalo do petrolão.

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A Sete Brasil, criada durante os governos do PT com o objetivo declarado de resgatar a “indústria naval” brasileira, envolveu fundos de pensão de servidores públicos e bancos estatais sob pressão política. Com os contratos firmados, Vaccari e Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, teriam exigido propinas nos acordos bilionários.

Após prejuízos causados pela corrupção, a Sete Brasil busca utilizar o dinheiro potencialmente recuperado para quitar dívidas com bancos públicos e privados e compensar fundos estatais prejudicados pelo esquema.


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