Muitos investidores estão de olho nas ações da Magazine Luiza (MGLU3). Afinal, a companhia é um dos principais nomes do varejo brasileiro e manteve um desempenho histórico na Bolsa de Valores nos últimos anos, acumulando alta de mais de 2000%.
No entanto, após um 2021 complicado e marcado pelas apreensões do mercado, as ações da companhia despencaram junto com o setor de varejo. Por outro lado, esta queda pode se mostrar uma boa oportunidade de entrada nas ações da Magalu. Pelo menos é o que indica a mais recente análise da Goldman Sachs! Confira agora mais detalhes!
O que esperar das ações da Magazine Luiza?
Assim, até o momento, o papel continua uma gangorra na Bolsa, acumulando queda de 7,6% no ano. Mesmo assim, o Goldman Sachs mantém o otimismo com a empresa para os próximos 12 meses.
Desse modo, o banco revisou o preço-alvo de R$ 13 para R$ 12, potencial de alta de 94%, mas manteve a recomendação de compra.
“Apesar de improvável que os múltiplos retornem aos picos históricos, acreditamos que o pior já está incluído, após a reclassificação de uma média de cinco anos do EV/GMV (valor da firma sobre o valor bruto de mercadoria) de R$ 12 milhões”.
Analistas da Goldman Sachs.
O banco também explica que, nesse patamar, a ação oferece uma entrada potencialmente atraente, que aponta para um ganho de participação natural dentro de um mercado de mobiliário doméstico muito fragmentado.
Lembrando que a Magalu possui uma fatia de 20% do market share. Por outro lado, não pense que esta retomada será fácil. O Goldman ajustou as métricas para se adequar ao cenário mais difícil da economia.
No segundo semestre de 2021, o banco derrubou as estimativas de receitas em 2%.
Porém, em 2022 e 2023, isso é mais que compensado pela contribuição da Kabum, levando a uma média de 3% em relação à estimativa anterior.
Além disso, houve uma queda da margem bruta e da alavancagem operacional, fazendo com que o Ebitda, que mede o resultado operacional, tivesse uma redução média de 7% em 2021 até 2023.
Já a projeção do resultado líquido tombou 14%. Segundo os analistas, isso é explicado principalmente pelo Ebitda e pelo aumento da dívida líquida após a aquisição da Kabum.
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