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Fundos de Investimento Imobiliário: Adeus inquilino!

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Já dizia meu avô: “quem compra terra, nunca erra!”. E foi pensando assim que se fez do setor imobiliário um dos mercados mais tradicionais, juntamente com a poupança.

Então cá entre nós, não é todo mundo que pode investir em imóveis devido os custos e burocracias elevados, sem falar na baixa liquidez.

Casas de papel

Nem tudo está perdido: conheça os FII’s (Fundos de Investimentos Imobiliários).
Os imóveis vieram para o papel e você pode investir em apenas parte dele, deixando toda a burocracia para o Gestor do Fundo e Empresas vinculadas.

Você tem liquidez, gerenciamento especializado, custo baixo e isenção de IR (em alguns casos).

Obrigado, mas já invisto em Fundos de Renda Fixa!

Assim você já deu o primeiro passo! Mas olha só, se você quer ser investidor não pode sentar no papel e esperar inerte ao mundo em sua volta. Informação é tudo (e você pode contar com o guiadoinvestidor).

Com a taxa de juros baixa (SELIC em 6,5% a.a) é preciso buscar alternativas aos fundos de renda fixa ou títulos públicos: FI Imobiliários são uma opção.

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Carência

Você não pode resgatar as cotas antes do término do prazo de duração, a constituição é em forma de condomínio fechado.

Mas, isso não é um problema, porque as cotas são registradas no mercado de negociação, como bolsa de valores, e são comercializadas no mercado secundário através das corretoras.

Como investir em fundos imobiliários?

Vá ao seu corretor favorito (pode ser um banco) e avalie o prospecto das opções de FI Imobiliário. Observe o objetivo do fundo e as taxas (administração, entrada e saída), valor mínimo de entrada e aplicações adicionais mínimas, bem como o saldo mínimo. Precisando de uma visão geral sobre fundos? Nós temos aqui.
O FI Imobiliário investe em imóveis e ativos permitido no regulamento.

Outras vantagens

Os cotistas não detêm a propriedade direta dos imóveis, não respondem pelas obrigações legais, têm a possibilidade de valorização das cotas, e ainda a vantagem de receber no mínimo 95% do lucro do FI Imobiliário, que por lei devem ser distribuídos no mínimo semestralmente, apesar de muitos fundos distribuírem mensalmente.

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Principais setores de atuação:

  1. ativos residenciais, lajes e salas comerciais;
  2. shopping;
  3. galpões;
  4. escolas;
  5. hospitais e clínicas;
  6. agência bancária;
  7. ativos imobiliários – LCI, CRI e cotas de FI Imobiliário; e
  8. hotéis.

Principais estratégias de receitas

  1. desenvolvimento para renda – os imóveis construídos são alugados;
  2. desenvolvimento para venda – os imóveis construídos são vendidos;
  3. sale and leaseback – aquisição de imóvel para posterior locação ao antigo proprietário;
  4. built to suit – construção sob medida para o locatário; e
  5. ganho de capital por meio da aquisição de LCI, CRI e cotas de fundos.

Adquirir cotas de fundos de investimentos em imóveis é como comprar “tokens” de ativos imobilizados, porém mais burocrático. Com a evolução do mercado de “criptomoedas” e dos processos de “tokenização” e securitização criptográfica, você terá acesso cada vez mais facilitado a diversas formas de investimento a partir do computador da sua casa (ou do seu smartphone!). Mas isso é papo para outro post.

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2 comentário

Vale a pena Investir em Fundos Imobiliários? Quanto rende? - Guia do Investidor - Onde investir melhor 30/01/2019 at 19:34

[…] ser uma opção de baixo investimento e com baixos riscos, os Fundos Imobiliários vêm chamando a atenção. Até mesmo investidores conservadores tem colocado capital na modalidade […]

Responder
Como Investir em Fundos Imobiliários em 2019 - Guia do Investidor 28/02/2019 at 04:25

[…] que os Fundos Imobiliários tenham algumas desvantagens, e o retorno pode ser um tanto demorado, a rentabilidade é […]

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