De acordo com fontes do Broadcast, é provável que o Cade exija que a Localiza (RENT3) venda ou licencie a marca Unidas (LCAM3) para aprovar a fusão entre as empresas. Dessa forma, o órgão antitruste brasileira teria considerado insuficiente o acordo feito pelas companhias. Portanto, espera-se agora que haja uma negociação por um acordo mais rígido, indo além da venda de 30/40 mil carros. Isto é, vale lembrar que concorrentes defendem, inclusive, que o montante de carros vendidos seja de ao menos 70 mil.
A fusão entre Localiza e Unidas foi anunciada ao mercado ainda em setembro do ano passado. Assim sendo, com a fusão, criar-se-ia uma empresa com um valor de mercado de R$ 40 bilhões. Contudo, já era de conhecimento do mercado que a fusão enfrentaria complicações.
Isto é, em setembro deste ano o Cade deu um parecer sobre a situação da fusão. De acordo com o parecer, a fusão seria possível com a adoção de “remédios” que diminuam os riscos concorrenciais. A decisão parcial advém de estudos que comprovaram que as vendas de veículos usados e terceirização de frotas não apresentariam preocupações do ponto de vista comercial, caso a fusão ocorra.
Contudo, o estudo mostra que há riscos significativos em relação ao ambiente competitivo no mercado de locação de veículos (RAC). Isto é, a Localiza é a líder do segmento no país e a Unidas é sua maior concorrente. Dessa forma, restaria apenas a Movida (MOVI3) como concorrente direta da empresa gerada pela fusão. De acordo com o Credit Suisse, o parecer do Cade veio melhor do que o esperado. O remédio sugerido para mitigar os riscos do segmento de RAC foi a venda de parte da frota e lojas da Unidas.
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