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Analistas e o atual CEO do Banco do Brasil, dizem que o BB deveria ser do país e de mais ninguém. Essa afirmativa condiz ao que a Rubem Novaes (CEO-BB) tem em mente para o banco que pertence ao Governo Federal.
Veja neste post as previsões para a possível privatização do Banco do Brasil e se a alternativa seria viável. Tanto para os gestores do banco quanto para seus clientes e usuários.
Governo x privatização
Atualmente o Banco do Brasil pertence ao Governo Federal com um total de ações listadas na B3 de 50,0000001%. Sendo que o restante das ações estão distribuídas em 49,5% em free float e 0,5% estão na tesouraria do banco.
Mesmo somente ações ordinárias fazendo parte das ações negociadas pela B3 os papéis do BB (BBAS3) seguem em negociação. Porém, na visão de Rubens, uma pequena mudança de posições dos papéis já poderia alterar o quadro de controle.
A proposta do CEO do BB é vender as ações pertencentes a União, o que diluiria a sua parte. Assim, poderia tornar o banco em uma Corporation (termo de língua inglesa que significa empresa aberta com capital pulverizado).
Dessa forma, não haveria acionistas majoritários para assumir o controle e o rumo do Banco do Brasil. Segundo analistas da XP investimentos, existem dificuldades na implementação da proposta apresentada em audiência pública no Congresso Nacional.
Sendo que para que isso aconteça, o Banco Central precisaria aprovar primeiro e logo depois o Congresso Nacional. Dessa forma, a decisão está nas mãos do Banco Central. Pois, o mesmo proíbe a existência de instituições financeiras sem controlador.
No ponto de vista da XP, a visão pode ser positiva no que se refere a diminuição do controle do banco pelo Governo Federal. E isso já está acontecendo indiretamente, com a pandemia do COVID-19.
Assim, a era da digitalização está cada vez mais presente e o BB teria que se adaptar ao cenário atual. Mesmo com demissões, flexibilidade em novas contratações e implementação de mudanças rápidas.
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