O Bitcoin (BTC) começou esta segunda-feira (28) em alta, com o preço da criptomoeda subindo 2,2% e sendo negociado atualmente em US$ 68,6 mil. Esse valor coloca o BTC a apenas 7% de uma nova máxima histórica de preço (ATH), e as análises indicam que o ativo pode alcançar novos topos ainda esta semana.
Análise técnica sugere tendência de alta
Após uma correção na última semana, o Bitcoin recuperou força no fim de semana, deixando para trás o padrão de fundo duplo no nível de retração de 0,382 de Fibonacci de seu movimento anterior de alta, entre os dias 23 e 25 de agosto. Esse movimento impulsionou o BTC de volta à sua trajetória ascendente.
A análise técnica sugere que a tendência de curto prazo é positiva. A média móvel exponencial (EMA) de 9 períodos cruzou acima da EMA de 21 períodos no gráfico de 4 horas, sinalizando uma configuração de alta. Esse cruzamento das médias móveis é geralmente visto como um sinal de que o momentum de curto prazo favorece os compradores.
Além disso, o Índice de Força Relativa (RSI), um indicador importante para medir a força do mercado, está acima de 60, o que indica que o controle está nas mãos dos compradores. O RSI ainda não atingiu o nível de 70, permitindo que o BTC suba sem entrar em sobrecompra, o que reduz a chance de uma correção abrupta.
Rumo aos US$ 70 mil?
Com esses sinais, os analistas veem grandes chances de o BTC testar a marca de US$ 70 mil nos próximos dias. A consolidação acima desse nível poderia abrir caminho para o Bitcoin buscar uma nova máxima histórica, superando o recorde anterior.
No entanto, caso o BTC não consiga ultrapassar a faixa de US$ 68,6 mil, pode-se formar um padrão de topo triplo, o que poderia reverter a tendência de alta e trazer o preço de volta para uma correção.
Investimentos em criptomoedas recuam R$ 20,5 milhões no Brasil
Na última sexta-feira (25), o mercado brasileiro de criptomoedas apresentou saídas líquidas de US$ 3,6 milhões (aproximadamente R$ 20,5 milhões), enquanto o fluxo global de investimentos em produtos cripto alcançou US$ 901 milhões em entradas líquidas. O relatório semanal da CoinShares aponta que outros países, como Suécia (US$ 12,7 milhões), Canadá (US$ 10,1 milhões) e Hong Kong (US$ 2,7 milhões), também registraram saídas, contrastando com os saldos positivos de Estados Unidos (US$ 906 milhões), Alemanha (US$ 14,7 milhões), Suíça (US$ 9,2 milhões) e Austrália (US$ 300 mil).
Brasil segue relevante no mercado global de criptoativos
Apesar da redução nos aportes, o Brasil mantém-se na sexta colocação global em termos de ativos sob gestão (AuM), totalizando US$ 937 milhões. À frente do país estão os Estados Unidos (US$ 73,64 bilhões), Suíça (US$ 5,26 bilhões), Canadá (US$ 4,48 bilhões), Alemanha (US$ 3,99 bilhões) e Suécia (US$ 2,96 bilhões), que continuam a dominar o cenário cripto global.
Segundo o relatório da CoinShares, o mês de outubro representa cerca de 12% dos aportes de 2024, ano em que o segmento alcançou parciais de US$ 27 bilhões, quase o triplo do recorde anterior, registrado em 2021, quando as entradas líquidas em fundos cripto somaram US$ 10,5 milhões.