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Casas Bahia anuncia unificação de operações logísticas sob a nova marca CB full

Fonte/Reprodução
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A varejista informou que suas operações logísticas de fulfillment, transportes e de operador logístico sob a nova marca CB full. 

Na quarta-feira (30), o Grupo Casas Bahia informou que está unificando suas operações logísticas sob a nova marca CB full. 

Atualmente o Grupo conta com uma carteira de +25 clientes atendidos na última milha de transportes e cerca de 40 clientes beneficiados com serviços de armazenagem, entre outros.

“Estas operações projetam gerar, no ano de 2024, um GMV superior a R$ 1 bilhão para a companhia, amadurecendo há cerca de 3 anos”, afirmou a empresa. 

A Casas Bahia informou que está integrando suas operações logísticas de fulfillment, transportes e de operador logístico sob a nova marca CB full e ainda destacou que os ativos e sistemas que desenvolve constituem a base para expandir a atuação como fornecedor de soluções logísticas inovadoras para o mercado e gerar valor contínuo e consistente para seu negócio principal. 

Grupo Casas Bahia contratou ex-Gerdau e ex-CSN para vice-presidente jurídico

O Grupo Casas Bahia, informou que o seu conselho de administração, aprovou a eleição de Fábio Eduardo de Pieri Spina ao cargo de vice-presidente jurídico da companhia.

De acordo com informações, com mais de 34 anos de experiência no mercado jurídico, tanto no Brasil, quanto no exterior, Fábio atuou em grandes empresas como Gerdau, CSN, The Kraft Heinz Company/3G, Vale e Anheuser-Busch Inbev, grupo Suzano e escritórios de advocacia.

Casas Bahia (BHIA3) anunciou lucro melhor que as expectativas

A Casas Bahia (BHIA3) divulgou um lucro líquido de R$ 37 milhões no segundo trimestre de 2024. Dessa forma, revertendo seu prejuízo de R$ 492 milhões no mesmo período do ano anterior. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado, no entanto, foi de R$ 452 milhões. Assim, com uma queda de 3,5%, porém uma margem Ebitda 0,7 ponto porcentual maior, em 7%. 

A receita líquida da Companhia, portanto, caiu 13,5%, ficando em R$ 6,479 bilhões.

“A Casas Bahia reportou resultados melhores do que o temido no 2T24. Embora a receita tenha ficado amplamente em linha com as expectativas pouco exigentes, mais uma vez a margem Ebitda ajustada surpreendeu positivamente devido à margem bruta melhor do que o esperado. Isso foi impulsionado por um mix de vendas mais favorável, já que a empresa continua a se concentrar em um sortimento mais lucrativo e a mudar algumas categorias de 1P [estoque próprio] para 3P [marketplace]”, avaliou o Goldman Sachs.

Em resumo, o Ebitda absoluto superou as expectativas do Goldman e da Bloomberg em 6% e 7%, respectivamente. A dinâmica do capital de giro, contudo, tambémmostrou melhorias (-23 dias ano a ano, impulsionada pelos estoques). Assim, levando o consumo de fluxo de caixa livre a melhorar de forma significativa anualmente.

Rentabilidade

Portanto, na visão da XP, os resultadosforam fracos, explicando-se: “uma vez que a reestruturação continua a prejudicar o crescimento da receita e os resultados financeiros a pressionar o lucro, mas a rentabilidade teve melhora”.

O GMV (vendas brutas de mercadorias) total, no entanto, também diminuiu 12% em relação ao ano de 2023, este, impulsionado por um fraco desempenho das vendas online no 1P (-34%). Isto, ainda, devido ao menor investimento no canal B2B e ajustes no mix de produtos, enquanto o ambiente macro desafiador continuou a ser um obstáculo para o desempenho no varejo físico (-2,5%). Ainda, no 3P (estável em relação ao ano anterior). Como resultado total, as vendas líquidas consolidadas caíram 14%.

A XP, por sua vez, também apontou que a rentabilidade foi o destaque da Companhia, visando as iniciativas de reestruturação, como a otimização de estoques e mix de produtos. Além de sustentarem a melhora da margem bruta (+1,5 p.p., em relação ao ano de 2023 e +0,8 p.p em relação ao 1T24). Mesmo que, embora a margem Ebitda ajustada tenha aumentado em menor escala devido à desalavancagem operacional.

Prejuízo ajustado 

Portanto, o prejuízo líquido ajustado foi de R$ 384 milhões, dessa forma, impactado por pesadas despesas financeiras, enquanto a geração de caixa foi positiva em R$ 127 milhões, apoiada pela monetização de créditos tributários. Embora com pagamentos ainda elevados de contingências trabalhistas (R$ 190 milhões).

O JPMorgan, no entanto, também ressalta os resultados operacionais como “fracos”, mas visa a recuperação, no 2T24, afetados por um ambiente de demanda desafiador. Isto, além do plano de recuperação em andamento. Nesse contexto, as vendas líquidas caíram 13% ano a ano, enquanto a empresa expandiu a margem bruta e Ebitda.

 “Ainda assim, o lucro por ação ajustado (excluindo o impacto do reperfilamento da dívida) foi de – R$ 3,40 versus – R$ 5,30 no ano passado e abaixo do consenso de – R$ 2,60. Em nossas estimativas, ao excluir os R$ 357 milhões em venda de créditos fiscais, a empresa queimou cerca de R$ 180 milhões de caixa trimestralmente”, apontou o banco.

Para a Genial, no entanto, o destaque da Companhia ficou diretamente para os dados de vendas. Apesar de consolidar uma dinâmica operacionalmente fraca, com uma retração de 11,8% no volume total de vendas ano a ano, para a Genial, a performance no canal de lojas físicas não veio tão ruim quanto o esperado. De forma que o grupo registrando um GMV de Lojas Físicas de R$ 5,9 bilhões (-1,7% na comparação ao ano, 5,2% acima da projeção da Genial).

Já na visão do Bradesco BBI, o banco, por sua vez, ressalta que os resultados não estavam muito distantes de suas expectativas em termos de nível de contração de vendas e lucro. 

“À medida que a empresa avança com seu plano de transformação, os resultados do 2T24 ainda permaneceram sob pressão, especialmente na linha superior, embora com bastante progresso na margem, aproximando-se dos níveis históricos”, avaliou o banco.

Plano de transformação da Companhia 

A companhia, por sua vez, forneceu uma atualização sobre as iniciativas do seu plano de transformação, de junho de 2023 a março de 2024. Isto, em que a principal meta era lucratividade/fluxo de caixa, mesmo ao custo da contração do GMV. Dessa forma, agora avança para “apostas seletivas” de investimentos para fortalecer o negócio principal. Isto, além de aumentar as receitas (meta do cronograma: abril de 2024 a maio de 2025) para, somente então, até o 2S25, acelerando a expansão.

“Vemos que a pressão do plano de transformação sobre os resultados está em grande parte ficando para trás e agora a empresa deve entrar em uma fase de encontrar caminhos para aumentar a receita de forma sustentável, sem prejudicar as margens e impulsionar a alavancagem operacional – para níveis mais normalizados”, avalia o BBI.