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Eneva (ENEV3) conclui acordo de R$ 72 mi e inicia pagamento a acionistas da Focus

Companhia encerra disputa arbitral com indenização total de US$ 72 mi, distribuída em quatro parcelas entre setembro de 2024 e junho de 2025.

eneva padrao2024
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  • A Eneva (ENEV3) anunciou o encerramento de uma disputa em Procedimento Arbitral com o recebimento de uma indenização de US$ 72 mi
  • Conforme o acordo, a indenização será liberada gradualmente em quatro fases
  • Cada parcela será destinada prioritariamente para o ressarcimento das despesas acumuladas pela Eneva durante o processo arbitral
  • Pagamento à Focus, reflete o compromisso da Eneva em cumprir integralmente as condições contratuais estabelecidas na incorporação

A Eneva S.A. (ENEV3) anunciou o encerramento de uma disputa em Procedimento Arbitral com o recebimento de uma indenização de US$ 72 milhões. Assim, representando uma vitória relevante para a companhia. De acordo com o comunicado oficial, o pagamento desse valor será realizado em quatro parcelas. Estas, distribuídas entre 24 de setembro de 2024 e 23 de junho de 2025.

Conforme o acordo, a indenização será liberada gradualmente em quatro fases. No entanto, cada parcela será destinada prioritariamente para o ressarcimento das despesas acumuladas pela Eneva durante o processo arbitral. A empresa, contudo, destacou que honorários advocatícios, custos técnicos e outros gastos processuais serão deduzidos do montante total. Dessa forma, garantindo que apenas o saldo líquido esteja disponível para os próximos compromissos financeiros.

Na primeira parcela, a companhia informou que as despesas já apuradas e comprovadas superaram o valor recebido. Assim, o que comprometeu a disponibilidade imediata de recursos adicionais. No entanto, a Eneva reforçou que os valores exatos das próximas parcelas serão divulgados oportunamente. Ainda no momento em que forem liquidadas, oferecendo maior transparência aos acionistas e investidores.

Distribuição aos acionistas da Focus

Um aspecto relevante do comunicado foi a menção ao repasse de valores aos acionistas da Focus Energia, empresa adquirida pela Eneva. Caso haja saldo positivo após as deduções tributárias e processuais, a quantia será transferida para esses acionistas em até 15 dias úteis. Isto, após o recebimento de cada parcela.

Esse pagamento, no entanto, reflete o compromisso da Eneva em cumprir integralmente as condições contratuais estabelecidas na incorporação da Focus. E, assim, consolidando a confiança dos investidores no processo de integração entre as duas companhias.

O desfecho favorável da arbitragem representa não apenas um alívio financeiro, mas também um fortalecimento da posição da Eneva no mercado de energia. O montante recebido contribuirá, contudo, para reforçar o caixa da empresa. E, facilitar a execução de seus planos de expansão e mitigando impactos financeiros decorrentes de litígios.

Cenário futuro e expectativas

Com o recebimento das futuras parcelas, a Eneva poderá continuar honrando seus compromissos e investindo em projetos estratégicos. Especialmente no segmento de geração e comercialização de energia. A empresa, que vem consolidando sua presença no mercado de gás natural e energia renovável, deverá seguir focada em expandir sua capacidade operacional e integrar a plataforma da Focus Energia de forma eficiente.

Esse episódio, no entanto, reafirma a capacidade da Eneva de superar desafios jurídicos e operacionais. Enquanto mantém sua trajetória de crescimento e inovação.

A empresa

A Eneva é uma empresa brasileira integrada de energia, com atuação destacada nos segmentos de exploração e produção de gás natural e geração de energia elétrica. Fundada em 2001, a Eneva combina atividades de geração térmica com a exploração de gás onshore. Sendo uma das poucas empresas no Brasil que opera sob um modelo “gás-para-energia”, em que o gás produzido é utilizado diretamente para alimentar suas usinas termelétricas.

A Eneva possui uma operação verticalizada, o que significa que controla toda a cadeia produtiva, desde a extração de gás até a geração e comercialização de energia. Esse modelo, no entanto, permite maior eficiência e controle sobre os custos. Além de garantir segurança energética em momentos de baixa disponibilidade de fontes renováveis, como hidrelétricas e eólicas.

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