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Itaú Unibanco registra lucro de R$ 10,7 bi no 3T24 e atinge seu maior ROE

Com crescimento de 18% no lucro em relação a 2023, o banco alcança um retorno sobre patrimônio de 22,7%, o melhor desde 2019.

ItaúpadraoGDI2024
ItaúpadraoGDI2024
  • O Itaú Unibanco lucrou R$ 10,7 bilhões no 3º trimestre de 2024, com crescimento de 18% em relação ao ano anterior
  • O ROE alcançou 22,7%, o maior desde 2019
  • A margem financeira com clientes subiu 4,5% no comparativo trimestral e 7,4% na comparação anual, destacando o bom desempenho nas operações com clientes
  • A carteira de crédito cresceu 10% no trimestre, e o banco revisou para cima seu guidance de crescimento de crédito de 9,5% a 12,5%, impulsionado pela desvalorização cambial
  • A inadimplência caiu 0,1 ponto percentual, chegando a 2,7% no consolidado, refletindo a sólida gestão de crédito do Itaú
  • O Itaú Unibanco manteve um índice de capital principal de 13,7%, superando a meta de 11,5%, o que demonstra sua forte posição financeira e capacidade de absorver riscos

O Itaú Unibanco registrou um lucro líquido de R$ 10,7 bilhões no terceiro trimestre de 2024. Dessa forma, refletindo um crescimento de 18% em relação ao mesmo período de 2023. Esse desempenho levou o banco a alcançar um Retorno sobre o Patrimônio (ROE) de 22,7%, o maior nível desde dezembro de 2019, demonstrando sua robustez financeira e eficiência operacional.

O resultado veio em linha com as expectativas do mercado, excluindo a recuperação de R$ 500 milhões em créditos da Americanas. Essa reversão teve um impacto positivo no balanço, já que os empréstimos estavam integralmente provisionados, contribuindo para o aumento da rentabilidade do banco.

Crescimento sustentável

A principal novidade do trimestre foi o crescimento sustentável da instituição, que continuou a gerar capital excessivo, resultando em um índice de capital principal de 13,7%, significativamente acima da meta de 11,5% que o Itaú persegue, indicando uma sólida posição financeira e capacidade de absorver riscos.

Outro destaque foi a margem financeira com clientes, que avançou 4,5% em relação ao trimestre anterior e 7,4% na comparação anual, evidenciando a boa performance dos negócios com pessoas físicas e jurídicas. No entanto, o crescimento das receitas com seguros compensou uma expansão mais modesta das receitas de serviços bancários, impactadas pela contração no banco de investimentos, que sofreu com a redução de operações no mercado de ações e dívidas.

Em relação à carteira de crédito, o Itaú registrou um crescimento de 10% tanto no comparativo trimestral quanto anual. Assim, o que levou o banco a revisar para cima seu guidance de expansão do crédito para 2024. Passando de uma previsão de alta entre 6,5% e 9,5% para uma faixa de 9,5% a 12,5%. A revisão foi impactada pela desvalorização cambial. Que, contudo, aumentou o valor em reais dos empréstimos concedidos no exterior.

Inadimplência

A inadimplência do banco apresentou uma leve queda de 0,1 ponto percentual. Dessa forma, fechando em 2,7% no consolidado, e 2,9% no Brasil. Esse resultado é um reflexo da sólida gestão de crédito do Itaú. Portanto, que continua a manter a qualidade de seus ativos mesmo em um cenário econômico desafiador.

Em resumo, o Itaú Unibanco segue mostrando força e crescimento. Assim, com resultados financeiros robustos e uma posição de capital confortável. Mantendo-se bem posicionado para enfrentar eventuais volatilidades do mercado e continuar sua trajetória de expansão.

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