- Anúncio de Não Apoio: Pablo Marçal, candidato do PRTB, informou que não apoiará o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) na disputa contra Guilherme Boulos
- Declaração Surpreendente: Durante uma coletiva de imprensa na noite de terça-feira (9), Marçal surpreendeu muitos ao afirmar que seus eleitores têm liberdade para decidir seu voto
- Liberdade de Voto: Marçal enfatizou a autonomia de seus eleitores, ressaltando que cada um deve escolher conforme suas convicções
- Demandas de Reconhecimento: Marçal mencionou a necessidade de figuras políticas, como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas. Além do deputado Eduardo Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, reconhecerem as ofensas que proferiram contra ele durante o primeiro turno
- Descartando Apoio a Nunes: Devido à improbabilidade de um pedido de desculpas, Marçal, portanto, descartou qualquer possibilidade de apoio ao atual prefeito
O candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições, anunciou que não irá apoiar o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) na disputa contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Assim, que se enfrentará no segundo turno marcado para o dia 27 de outubro.
Marçal fez essa declaração em uma coletiva de imprensa na noite de terça-feira (9). E, dessa forma, surpreendendo muitos que esperavam que ele se alinhasse a Nunes na luta contra Boulos. Ele declarou que seus eleitores são livres para votar conforme suas convicções na fase final do pleito.
Antes dessa declaração, Nunes já havia comentado que não contava com o apoio de Marçal e que se esforçaria para conquistar os votos do público que optou pelo empresário e influenciador no primeiro turno. A rivalidade entre Marçal e Nunes foi acirrada ao longo da campanha. Ainda, com os candidatos trocando ofensas e acusações. Marçal chegou a se referir a Nunes como “bananinha” e fez promessas de que o atual prefeito enfrentaria problemas legais em seu governo.
Nunes, por sua vez, revidou chamando Marçal de “condenado” e insinuando ligações com o crime organizado.
“Eu, não indo para lado nenhum e liberando meu eleitorado, 45% dos meus votos o Lula, com humildade, vai tomar de volta”, projetou Marçal.
“Tenho certeza de que ele [Boulos] vence. Ele sabe sinalizar com o povo, e o Ricardo não sabe. Boulos e Lula têm a língua do povo, os outros [estão] só brigando”, completou.
Apoio à Nunes com condições específicas
Durante a coletiva, Marçal deixou claro que, embora pudesse considerar um apoio a Nunes, isso estaria condicionado a um pedido de desculpas público. Ele citou nomes como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Além do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o pastor Silas Malafaia como figuras que precisariam reconhecer suas ofensas durante o primeiro turno. Com a improbabilidade desse cenário, Marçal descartou qualquer chance de apoiar Nunes.
No primeiro turno, Pablo Marçal obteve 1.719.274 votos, representando 28,14% do total de votos válidos. E, terminou atrás de Nunes, que recebeu 29,48% dos votos. E, Boulos alcançou 29,07%. A decisão do segundo turno promete ser uma disputa acirrada, com Marçal se mantendo neutro enquanto seus eleitores buscam o seu caminho nas urnas.