- Ricardo Nunes (MDB) elogiou a privatização da Sabesp realizada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos)
- O estado prevê investir R$ 68 bilhões em saneamento, com R$ 28 bilhões destinados à cidade de São Paulo
- Nunes destacou a expectativa de expandir a coleta e o tratamento de esgoto na capital até 2029
- O prefeito criticou seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), afirmando que ele é despreparado em questões de saneamento
- Nunes anunciou uma redução de 10% na tarifa social da água, ressaltando ações que visam melhorias significativas no saneamento da cidade
- A privatização é uma resposta à crescente necessidade de investimentos em infraestrutura, já que o setor demanda recursos significativos para modernização e expansão da rede de saneamento
Na noite de segunda-feira (21), o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), elogiou a condução da privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esta “realizada”, pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“Ele tem conhecimento dessa área impressionante”, apontou Nunes, durante sabatina na Jovem Pan.
Durante sua fala, Nunes destacou que o governo estadual planeja investir R$ 68 bilhões na área de saneamento. Ainda, destinando R$ 28 bilhões exclusivamente à capital paulista.
O prefeito também enfatizou a importância desse investimento, mencionando a expectativa de ampliar a coleta e o tratamento de esgoto em toda a cidade até 2029.
“Você pega Pirituba e Perus, zero tratamento de esgoto”, afirmou.
Sem perder a oportunidade “alfinetar” o adversário
Em sua declaração, Nunes não perdeu a oportunidade de criticar seu adversário no segundo turno, Guilherme Boulos (PSOL). Afirmando, portanto, que Boulos “desconhece e é despreparado” e que frequentemente faz declarações equivocadas sobre questões de saneamento.
“Boulos desconhece e é despreparado, fica falando um monte de besteira [sobre saneamento]”.
Além disso, Nunes anunciou que reduziu em 10% o valor da tarifa social da água, afirmando que essas são ações de um governo que “tem coragem de fazer e sabe fazer.” Ele acredita que as iniciativas implementadas resultarão em melhorias significativas para a infraestrutura de saneamento na cidade, contribuindo para a qualidade de vida dos cidadãos paulistanos.
“São ações de quem tem coragem de fazer e sabe fazer, vamos ter uma melhora muito significativa na questão do saneamento em São Paulo”, concluiu.
Relembrando “os motivos” da privatização
A privatização da Sabesp foi impulsionada por vários fatores que visam melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços de saneamento no estado de São Paulo. Em primeiro lugar, busca-se uma gestão mais eficaz, permitindo que empresas privadas, com expertise no setor, possam administrar os recursos de forma mais otimizada. Além disso, a privatização é uma resposta à crescente necessidade de investimentos em infraestrutura. Já que o setor demanda recursos significativos para modernização e expansão da rede de saneamento.
Outro aspecto importante é a conformidade com requisitos regulatórios, que exigem a universalização dos serviços de água e esgoto. Ao permitir a entrada de capital privado, a medida também visa garantir a sustentabilidade financeira da empresa. Dessa forma, evitando a sobrecarga sobre os cofres públicos. Por fim, o objetivo é proporcionar uma melhoria na qualidade de vida da população, especialmente nas áreas mais carentes, assegurando acesso a serviços de saneamento adequados e de qualidade.