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O pregão que marca o fim do primeiro semestre do ano não está sendo como o sonhado pelos investidores no início do ano. O Ibovespa (IBOV) abriu esta quinta-feira (30) em queda, em um pregão que deve ser marcado pela aversão ao risco por conta do medo de recessão global.
Batendo mínima de 97.876,77, o Ibovespa reage ao medo de recessão que toma dos mercados globais, após os BCs alertarem para a dificuldade de vencer a inflação.
Com NY em baixa forte, o índice paulista inicia o último pregão em queda de 1,36%, aos 98.269,63 pontos. A queda no preço das commodities penaliza as ações de maior peso e, no âmbito interno, o RTI de junho, divulgado mais cedo, indicou probabilidade muito alta de que o IPCA encerre o ano acima do teto. O mercado também se volta para Brasília, onde o Senado vota hoje a PEC dos Combustíveis, com impacto previsto de R$ 38 bilhões fora do teto de gastos. As preocupações sobre como o governo chinês vai lidar com novos surtos de covid ao longo do ano e os efeitos que os estímulos terão na economia fizeram o minério de ferro recuar em Dalian nesta quinta-feira (-2,22%, a 791,00 iuanes, ou US$ 118,22 a tonelada). O baque é sentido também nos papéis do setor.
Por outro lado, alguns especuladores estão colocando uma verdadeira “bolada” no bolso com as movimentações com as ações da Fleury (#FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) que disparam após o anúncio de união das operações das empresas.
A Fleury lidera as altas do índice Ibovespa, avançando 13,46% (R$ 15,93), após informar que negocia fusão com Hermes Pardini, que por sua vez tem a maior valorização da bolsa, com ganhos de 19,52% (R$ 20,08).
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