A Hypera (HYPE3) comunicou que seu conselho de administração aprovou a emissão de R$ 750 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações, em 3 séries, da espécie quirografária, para colocação privada.
Títulos servirão como lastro para Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Os recursos serão usados para compra e reforma de imóveis, além do pagamento de aluguéis.
O que é uma debênture?
Uma debênture, de forma resumida, é um título de dívida. Ou seja, investimento em debêntures nada mais é que um empréstimo para empresas que não sejam uma instituição financeira ou uma instituição de crédito imobiliário. No entanto, ao invés de recorrer aos bancos e suas altas taxas para estes empréstimos, a companhia recorre aos investidores do mercado de capitais.
Em outras palavras, funciona da seguinte forma: uma empresa necessita de uma quantidade de dinheiro para fazer algum investimento de expansão dos negócios ou, até mesmo, pagar débitos. Dessa forma, em vez de procurar um empréstimo no banco (que costuma ter custos mais altos), ela lança debêntures no mercado para captar recursos.
Credit Suisse revisa preço-alvo
O Credit Suisse elevou seu preço-alvo para as ações da Hypera de R$ 44 para R$ 50, e reiterou sua recomendação de compra, incorporando projeções para a unidade não varejo, e um melhor desempenho no varejo, com aumentos de preços acima do esperado e desempenho sustentado de volume, além de ganhos de escala refletidos em múltiplas naturezas de despesas.
“A empresa vem apresentando um crescimento orgânico consistentemente acima do mercado, otimizou as despesas favorecida por ganhos de escala, e agora está entrando no mercado não varejo farmacêutico no Brasil”, escrevem os analistas Maurício Cepeda e Pedro Caravina, em relatório.
Os papéis da Hypera sobem 1,57% (R$ 40,21), neste início de tarde.
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