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Ibovespa fecha com alta de 0,68%, a 129.916 pontos, impulsionado por bancos e disparada de 11% do Carrefour, apesar da queda de Vale e Petrobras.
O Ibovespa encerrou a sessão desta terça-feira com um ganho de 0,68%, alcançando 129.916,11 pontos, sustentado pelo excelente desempenho dos papéis dos principais bancos e pela notável valorização de 11,16% do Carrefour. O índice se beneficiou da força do setor bancário, onde BBDC4 e ITUB4 foram destaques, subindo 2,34% e 2,18%, respectivamente.
Bancos e Carrefour lideram ganhos do Ibovespa em sessão positiva
A terça-feira foi marcada por uma sessão positiva para o Ibovespa, que fechou com uma alta de 0,68%, atingindo 129.916,11 pontos. O destaque do dia foi o setor bancário, com BBDC4 e ITUB4 apresentando ganhos de 2,34% e 2,18%, respectivamente, impulsionando o índice. Outros bancos, como o Santander e o Banco do Brasil, também tiveram desempenhos positivos, com SANB11 subindo 0,93% e BBAS3, 0,64%.
O Carrefour Brasil (CRFB3) teve um desempenho notável, disparando 11,16% após a divulgação de seu balanço do quarto trimestre, que foi bem recebido pelo mercado. Esse movimento destaca a reação positiva dos investidores a resultados corporativos fortes.
Apesar do bom desempenho de alguns setores, o Ibovespa enfrentou pressão de baixa de empresas ligadas a commodities, como a Vale e a Petrobras. As ações da Vale (VALE3) caíram 2,19%, enquanto PETR3 e PETR4 registraram quedas de 2,00% e 1,05%, respectivamente, em resposta à volatilidade dos preços das commodities no mercado global.
O volume financeiro totalizou R$ 28,2 bilhões, indicando uma atividade de mercado robusta, superior à média diária do mês anterior. Além disso, o desempenho de outras empresas, como a Petz (PETZ3), que avançou 8,02%, e a DXCO3, com um aumento de 5,98%, contribuiu para a dinâmica do mercado, mostrando a importância das notícias corporativas e das expectativas dos investidores sobre os resultados financeiros.
Impacto Global e Local: Corte de Juros na China e Movimentações Políticas no Brasil Influenciam Câmbio
A sequência de quedas do dólar frente ao real, que marcou o quarto dia consecutivo de baixa, reflete uma combinação de fatores globais e locais que impactam diretamente o mercado cambial. A decisão da China de reduzir os juros de referência para cinco anos para 3,95% – um movimento maior do que o esperado – gerou uma onda de otimismo nos mercados emergentes, incluindo o Brasil. Este corte de juros busca estimular a economia chinesa, mas teve efeitos além das fronteiras, influenciando a valorização das moedas frente ao dólar.
Por outro lado, a estabilidade da taxa de juros de um ano pelo Banco Central Chinês por seis meses seguidos trouxe uma mistura de reações, com alguns investidores mostrando decepção, especialmente no setor de commodities, crucial para economias como a brasileira.
No cenário nacional, a retomada das atividades legislativas em Brasília e as discussões em torno de políticas fiscais, como a reoneração da folha de pagamentos, destacam a influência da política interna no câmbio. A reunião do presidente Lula com ministros e líderes governamentais no Congresso para definir a agenda legislativa do Executivo sinaliza um esforço em direcionar as políticas econômicas para estimular o crescimento e a estabilidade.
A expectativa pela divulgação da Ata do Federal Reserve (Fed) também contribui para o cenário de incerteza e expectativa, com investidores aguardando possíveis sinalizações sobre a direção da política monetária nos Estados Unidos.
No fechamento, o dólar à vista fechou em baixa de 0,61%, a R$ 4,9316, após oscilar entre R$ 4,9254 e R$ 4,9645. Às 17h04, o dólar futuro para março caía 0,54%, a R$ 4,9360. Lá fora, o índice DXY perdia 0,18%, aos 104,074 pontos. O euro subia 0,25%, para US$ 1,0806. E a libra ganhava 0,18%, a US$ 1,2619.
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