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Estamos chegando ao fim de mais um pregão na bolsa de valores e, com ele, temos o parecer geral dos principais destaques do mercado! Confira agora as movimentações mais importantes do dia, e tudo que pode afetar seus investimentos!
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Ibovespa cede a pressão internacional
O Ibovespa não conseguiu manter vantagem sobre o mercado internacional e zerou os ganhos vistos mais cedo, com a pressão negativa de Nova York. Lá fora, o humor dos investidores piorou após o dado de inflação ao produtor nos Estados Unidos, que veio acima do esperado. Com a semana marcada por reuniões dos Bancos Centrais pelo mundo, os investidores querem saber se medidas de estímulos adotadas ao longo da pandemia serão mantidas ou não, e assumem uma postura mais cautelosa diante dos indicadores econômicos.
O Departamento de Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,8% em novembro na comparação com outubro, enquanto o consenso de mercado estimava uma variação positiva de 0,5%. No acumulado de doze meses, o índice acumula alta de 9,6%, a maior em onze anos.
Os investidores temem que o dado possa ter impacto na decisão do Comitê de Mercado Aberto do Banco Central dos Estados Unidos (Fomc, na sigla em inglês), que se reúne a partir de hoje. Não há previsão de alta de juros no encontro desta semana, porém os investidores aguardam o comunicado da autoridade monetária, que pode sinalizar uma retirada de estímulos mais rápida da economia americana. O Federal Reserve já diminuiu a compra mensal de títulos públicos (tapering), prática que adotou ao longo da pandemia da Covid-19.
Dólar volta a subir
O dólar recuperou completamente perdas registradas durante a sessão e fechou em alta contra o real pelo quarto pregão consecutivo nesta terça-feira, refletindo força da divisa norte-americana no exterior e manutenção da nota de crédito soberano do Brasil em “BB-” pela Fitch, com perspectiva negativa.
Depois de chegar a cair quase 1% na mínima do dia, a 5,6188 reais, o dólar recuperou terreno e encerrou o pregão em alta de 0,37%, a 5,6955, maior patamar desde 13 abril deste ano.
Na B3 (B3SA3), às 17:02 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,28%, a 5,7165 reais.
Bitcoin continua decolando
Se existe pressão e medo nos mercados internacionais, o “hedge” favorito dos investidores logo dá as caras. A principal criptomoeda do mundo voltou a fechar em alta nesta terça-feira.
Principais altas
Por fim, confira na tabela abaixo as principais altas da bolsa nesta terça:
Empresa | Valorização (%) |
---|---|
MRFG3 | 6,52 |
JBSS3 | 5,09 |
BRFS3 | 3,73 |
RAIL3 | 2,7 |
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