Ibovespa segue em queda com dólar e juros preocupando o mercado

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O Ibovespa segue em baixa forte nesta tarde (-1,39%, 109.375,25 pontos), pressionado pelo efeito Americanas (AMER3, -41,59%) que tem implicações no setor de bancos, que cai em bloco hoje.

Mas, sem a referência das bolsas dos EUA (em feriado) o volume é bem fraco: R$ 10,5 bilhões até agora. O projetado para o fim do pregão é de apenas R$ 17 bilhões. Entre as altas mais expressivas estão as varejistas VIIA3 (+12,66%) e MGLU3 (+10,5%). O forte recuo das commodities, como petróleo e minério, também pressiona o índice. Petrobras (PETR3, -2,42%; PETR4, -1,83%) e VALE3 (-1,98%) têm queda forte.

A baixa nas matérias-primas e a alta do dólar no exterior depreciam o real (-0,39%, a R$ 5,1265), que também vive um dia de realização após o saldo positivo da semana passada. A mesma coisa nos juros futuros, que ainda têm como fator de pressão o aumento das expectativas de inflação no Focus, hoje. A mediana para 2025 deu um salto, de 3,30% para 3,50%, movimento atribuído às incertezas fiscais, enquanto para 2023 subiu de 5,36% para 5,39% e para 2024 ficou estável em 3,70%, todas acima da meta, de 3,25% neste ano e 3% nos dois próximos anos. A projeção para Selic neste ano subiu de 12,25% para 12,50% ao ano. Nos DIs, as taxas sobem entre 0,11 e 0,17pp.

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