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O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), indicador nacional medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 2,17% em março deste ano. A taxa é inferior à observada em fevereiro deste ano (2,71%), mas superior à apurada em março de 2020 (1,64%).
Com o resultado de março, o IGP-DI acumula taxas de inflação de 7,99% no ano e de 30,63% em 12 meses.
A queda da taxa de fevereiro para março foi puxada pelos preços no atacado e na construção. A inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, passou de 3,40% em fevereiro para 2,59% em março. O Índice Nacional de Custo da Construção caiu de 1,89% para 1,30% em março.
Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,59% em fevereiro, para 1% em março.
Como é calculado o IGP-DI?
Segundo a UOL, O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) faz medições no mês cheio, de 1 a 30 ou 31 de cada mês. Ele é formado pelo IPA-DI (Índice de Preços por Atacado – Disponibilidade Interna), IPC-DI (Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna) e INCC-DI (Índice Nacional do Custo da Construção – Disponibilidade Interna), com pesos de 60%, 30% e 10%, respectivamente.
O período de coleta dos três é o mesmo do IGP-DI. Esses indicadores medem itens como bens de consumo (um exemplo é alimentação) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção, entre outros).
Entram, além de outros componentes, os preços de legumes e frutas, bebidas e fumo, remédios, embalagens, aluguel, condomínio, empregada doméstica, transportes, educação, leitura e recreação, vestuário e despesas diversas (cartório, loteria, correio, mensalidade de Internet e cigarro, entre outros).
Atualmente, o IGP_DI é utilizado para reajustes de tarifas públicas, contratos de aluguel e planos e seguros de saúde (nos contratos mais antigos).
Fonte: Agência Brasil.
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