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O banco BR Partners precificou seu IPO em R$ 16 por ação, e levantou R$ 400 milhões. Dessa forma, o banco de investimentos chega na bolsa com um valuation de R$ 1,7 bilhão. De acordo com a instituição, os recursos serão para expandir seu balanço em operações de mercado de capitais e produtos estruturados de tesouraria para clientes.
Com sua história iniciada em 2009 pelo banqueiro Ricardo Lacerda – que comandou o Goldman Sachs e o Citigroup – o BR Partners tem cerca de 50% da receita proveniente de M&As e assessoria financeira.
Entretanto, a área de mercados de capitais passou a ter relevância nessa composição nos últimos anos. Isto é, o banco estrutura produtos de renda fixa para family offices e outros investidores institucionais. Assim, é comum que o banco fique com parte do risco em seu próprio balanço.
A oferta de ações do BR Partners não é pro varejo, e sim uma Oferta 476, que limita a 75 potenciais investidores e no máximo 50 realmente alocados. De acordo com o Brazil Journal, a alocação ocorrera ontem à noite, e tinha fundos long-only como Atmos, Gauss, Leblon Equities, Safra, Truxt e Versa.
Os números de BR Partners
Durante o ano passado, o banco registrou um lucro líquido de R$ 89 milhões com um ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 30%. Nesse primeiro trimestre de 2021, o ROE foi de 40% e o lucro líquido recorrente de R$ 32,2 milhões, crescendo 49,2% ante o mesmo período de 2020.
Além disso, a receita líquida do BR Partners cresceu ótimos 62,3% no mesmo período de tempo. Portanto, saindo de R$ 46,7 milhões para R$ 75,7 milhões. De acordo com o earnings release da companhia, as principais justificativas para o crescimento são as áreas de investment banking e sales & trading, que cresceram, respectivamente, 105,4% e 206,4%.
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