A Intelbras é uma companhia catarinense de tecnologia criada em 1976, é a maior fabricante de equipamentos de segurança eletrônica e comunicação do Brasil. Além disso, é uma grande player do mercado internacional, visto que exporta para mais de 23 países.
Seus serviços e produtos englobam energia solar, comunicação, segurança eletrônica, controles de acesso e redes. Nesse sentido, produz desde chaves eletrônicas, moldes, até telefones corporativos e painéis de energia solar. Seus principais ambientes de atuação são condomínios, empresas e casas, e ainda assim possui uma presença online muito forte, em 28 aplicativos desenvolvidos pela companhia.
Um mercado no qual a Intelbras aposta muitas fichas é o de energia solar, e de maneira acertada. Acontece que apenas em 2019, este mercado ainda pouco explorado no Brasil cresceu mais de 200% e, segundo a ANEEL, houve a instalação de mais de 110 mil sistemas fotovoltaicos.
Sobre a IPO da Intelbras
A companhia de tecnologia tem seu ticker estabelecido como INTB3, e sua listagem está no Novo Mercado, melhor segmento de listagem e de práticas de mercado. De acordo com os recentes fatos emitidos pela Intelbras, a faixa indicativa de cotação por ação é de R$17,25 por unidade. Entretanto, o preço dos papéis pode circular entre R$ 15,25 e R$ 19,25, que continua nos limites estabelecidos. A faixa é indicativa, mas pode estar alterada até o dia oficial da oferta.
Dessa forma, a princípio, o investimento mínimo gira em torno de 3 mil reais, enquanto o máximo é de 1 milhão de reais. Além disso, a oferta total está no valor de R$ 1,24 milhões.
Vale destacar que a companhia deve contar com a oferta primaria, quando o valor arrecadado é integrado ao caixa da empresa, e com a oferta secundária, quando os acionistas se desfazem dos papéis e embolsam os valores.
Ou seja, há a oferta primária com 46 milhões de novas ações lançadas. Por sua vez, na oferta secundária são mais 26 milhões de papéis. Vale lembrar que a estreia destes ativos na B3 (B3SA3) está prevista para o dia 04 de fevereiro deste ano.
Em suma, os recursos da IPO estão para as aquisições, expansão da capacidade produtiva e de canais internos.
Os coordenadores da oferta de IPO da Intelbras são o Coordenador Líder, o Banco Citi, o Itaú BBA e o Banco Santander. Sendo os dois primeiros com um percentual de 30%, enquanto os dois últimos com 20% da participação.
O que os especialistas indicam para estas ações
Recentemente, a Suno Research promoveu um relatório completo sobre a Intelbras e sua IPO. No documento emitido, a casa de análises explica seu posicionamento e indicações para a adesão dos investidores na IPO ou não.
“Mais recentemente, a Intelbras tem focado sua estratégia em expansão de portfólio, através de crescimento inorgânico, e investindo em inovação para desenvolvimento e crescimento interno”
Como indicado no relatório da Suno
Certamente é possível compreender o caminho da Intelbras até aqui como cheio de superação, e a Suno destaca isso muito bem. Além de indicar a forte atuação da gestão atual no crescimento da companhia, tanto em expansão quanto em portfólio.
De acordo com o especialista, a situação financeira da empresa de tecnologia é confortável. Sendo assim, a companhia é caixa líquida, quando o caixa está acima da dívida bruta. Ou seja, apenas cerca de 1⁄4 do capital da Intelbras vem de terceiros, o que lhe atribui a fama de altos índices de liquidez.
“Os índices de liquidez medem a capacidade da empresa de cumprir com suas obrigações.”
Segundo os analistas
Por fim, a Suno afirma que trata-se de uma boa companhia, o que lhe faz continuar acompanhando de fora como serão feitas as aquisições. Bem como, busca analisar quais serão os resultados da empresa com isso. Entretanto, a observação atenta será de fora da oferta.
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