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Taxada como o mais novo unicórnio brasileiro, Nubank levantou novo aporte de US$ 200 milhões ao final de 2018. Assim desde que a fintech foi fundada em 2013, já é sua 7ª rodada de investimentos.
Com certeza você já ouviu falar o Nubank, e mais que isso, alguém próximo a você é cliente. Com mais de 3 milhões de cartões emitidos, a empresa acaba de ser avaliada em US$ 4 bilhões.
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IPO do NuBank?
Há um ano, o Nubank recebe o título de unicórnio por atingir o valuation de US$ 1 bilhão. A empresa de David Vélez é o terceiro unicórnio brasileiro, com apenas 6 anos de existência.
Depois de atingir o patamar de US$ 1 bilhão, o Nubank anunciou o aporte US$ 150 milhões pela DST Globe. Desde a sua fundação, foi o sexto aporte recebido, garantindo assim a média de um aporte por ano.
Tal valor foi aportado pelo fundo DST Global, e tem como foco de investimento agilizar a transformação em banco digital. O fundo que é de propriedade de Yuri Milner, também financia outras empresas como o Facebook e o Twitter.
Surpreendentemente, o Nubank ainda consegue fechar 2018 com um novo aporte de nada menos que US$ 200 milhões. O valor financiado pela chinesa Tencent visa otimizar a tecnologia da fintech, que já é referência.
Com o recebimento de tal aporte, o Nubank então quadruplica seu valuation do início do ano, atingindo US$ 4 bilhões. Apesar disso, a participação da Tencent será limitada em 5%.
Impressões do CEO do Nubank
Apesar de tantos investimentos partindo de diferentes fundos, segundo David Vélez, o controle do Nubank ainda está com os fundadores. Um grupo de seleto 7 sócios tomam a frente da empresa, conforme entrevista ao Estadão.
O fundador ainda deu uma perspectiva dos próximos passos da fintech, que pretende lançar novos produtos. O valor investido pela DST Global será revertido em estratégias para que se evite inadimplência dos clientes.
Dos mais de 13 milhões de solicitações do cartão Nubank, apenas 20% de valor foi emitido. Isso porque ante a crise que domina o país faz com que brasileiro se tornem maus pagadores e por isso precisam se precaver.
O próximo objetivo e fazer da NuConta, que já é testada por alguns clientes, um produto aberto a todos usuários. Há ainda projetos na área de empréstimos e investimentos.
Crescimento acelerado
Com tanta demanda de trabalho, a ordem nos aposentos do Nubank é contratar. Para se ter em uma ideia, em 2017 a empresa dobrou seu quadro de funcionários, fechando o ano com 750.
Até o começo de 2018 a empresa já contava com nada menos que 900 colaboradores, forçando a fintech a abrir uma nova sede. Esse novo escritório foi ativado no segundo semestre do último ano, já abriu 400 vagas este ano.
Os setores mais carentes são aqueles que dependem de engenheiros e cientistas de dados. Para o CEO do Nubank, uma fintech é criada por desenvolvedores de códigos. Então nada mais justo que focar nesse setor.
Os especialistas do seguimento apontam que a maior dificuldade do Nubank é acompanhar seu próprio crescimento. Todo mês a quantidade de cartões emitidos sobe em10%.
Outro ponto destacado é que ante as inovações do Nubank, diversos bancos têm entrado na concorrência. Um exemplo é o Bradesco, banco tradicional que lançou seu banco digital, o Next, apesar de não surtir mesmo efeito.
Afinal, a IPO vai sair ou não?
Apesar do notório e exponencial crescimento do Nubank, para o presidente David Vélez abrir capital ainda não é uma opção. O empresário se diz satisfeito com caminhar de sua criação.
Segundo Vélez, o assunto jamais foi discutido em uma reunião do conselho do Nubank. Ainda assim, com as boas perspectivas do mercado para 2019, muitos investidores tem a esperança ter uma fatia desse bolo.
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3 comentário
Quem sabe um dia a IPO do Nubank saia, vale sempre ficar de olho…
[…] 5 anos de existência e muito trabalho, a Forbes elege o NuBank o melhor banco nacional. O que começou como uma fintech, se tornou algo que nem os criadores […]
[…] uma perspectiva de mercado bastante próspera, mais empresas estão propensas a abrir capital gerando mais oportunidades aos […]