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A Traders Club (TC/TRAD3) foi uma das empresas favoritas dos investidores da Bolsa em seu processo de IPO. Afinal, uma companhia feita de investidores para investidores possui todos os elementos para se popularizar entre os especuladores da Bolsa de Valores.
No entanto, a companhia não conseguiu se “firmar” na Bolsa de Valores e acumula uma série de desvalorizações desde então. Se alguns acreditavam que o IPO da companhia foi um erro, o gestor Guilherme Aché, fundador da Squadra Investimentos afirmou que a companhia não estava pronta para entrar na bolsa de valores! Confira agora mais detalhes!
A TC não estava pronta?
Desse modo, segundo o gestor, a companhia fez parte de uma leva de IPOs precoces. Com a explosão de popularidade da Bolsa de Valores em 2020, após as taxas de juros baterem 2% muitas empresas iniciaram seus processos de IPOs, para captar a nova demanda do mercado de capital.
No entanto, estas medidas arrojadas e sem preparo acabaram “queimando o filme” de muitas empresas que aproveitaram a janela para se listar na B3. E este também foi o caso da TC, segundo Aché.
“Abriu-se uma janela em que vieram várias empresas que não estão preparadas, com negócios pequenos e pouco testados”.
Guilherme Aché.
Ademais, Aché ponderou que a gestora acompanha e investe em empresas grandes e que o TC não está nesse grupo. “Mas, pelo pouco que conheço, vejo que era para ter esperado um mais [para abrir capital], criado um pouco mais de raiz, de história e vantagem competitiva”.
Segundo o investidor, alguns IPOs realizados ano passado ficaram parecendo “um negócio super oportunista”. “Não sei exatamente se é o caso da TC, mas em geral esse janela que se abriu trouxe muito aventureiro”, afirmou.
O gestor da Squadra comentou que recebeu o relatório feito pela Empiricus que listava a ação do TC para shortear — ajudando a derrubar o papel em mais de 11% durante um dia —, mas disse que não chegou a ler o documento.
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