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O TC (antes TradersClub) estreou na B3 nesta quarta-feira e viu suas ações dispararem 20% logo em seu primeiro pregão. Dessa forma, com a cotação de R$ 12,41, a companhia chegou ao valor de mercado de R$ 3,5 bilhões.
De acordo com o portal NeoFeed, com 427 mil usuários o TC planeja criar um marketplace de serviços financeiros. Portanto, a ideia é originar clientes para corretoras com o ganho de comissão por isso. Além disso, será possível enviar ordens de compra/venda por meio da plataforma, que já conta com 11 corretoras.
O IPO do TC captou R$ 606,9 milhões de gestoras de renome como Brasil Capital, Vinci, Itaú Asset e SPX.
De acordo com a companhia de Pedro Albuquerque e Rafael Ferri, 60% dos recursos da oferta serão para M&As. Em entrevista ao NeoFeed, Pedro disse que olha para a parte educacional.
“Gostamos de empresas que fazem certificação de cursos e cursos preparatórios para certificação. E, na parte B2B, olhamos com bons olhos empresas que fazem software para cálculo de risco de portfólio e para a gestão de carteira para institucional.”
disse o fundador.
Contudo, mesmo sendo questionado, Pedro não quis comentar sobre os rumores que afirmavam que o TC estaria mirando comprar a Agência Estado – uma das principais fontes de informação para o mercado financeiro.
Além disso, o executivo falou que um dos objetivos do TC é ter a profundidade de dados que a Bloomberg possui e fornecê-los as pessoas físicas. Por fim, comentou sobre o “risco Ferri”, mas disse que vê “baixíssimo impacto” no negócio. Ferri foi proibido, em 2011, de atuar direta ou indiretamente de operações com valores mobiliários por até cinco ano.
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