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E a B3 atrai mais uma empresa para um IPO, dessa vez, a compradora e revendedora de celulares seminovos Trocafone. Dessa forma, a mesma reforça a lista das companhias da chamada economia circular que buscam recursos no mercado financeiro para conseguir financiar seus planos de expansão.
A história da companhia começa em 2014, com Guilhermo Freire e Guilhermo Arslanian. Nos últimos anos, a companhia recebeu investimentos em várias rodadas, passando a ter o Softbank como sócio. De acordo com a Trocafone, desde sua fundação já foram vendidos 1,4 milhão de aparelhos eletrônicos seminovos.
Além disso, vale destacar que os recursos que a companhia recebeu serviram para adquirir a unidade no Brasil da norte-americana Brighstar, a única rival direta no país. Ademais, também serviram para expandir os pontos físicos.
Os números da Trocafone
De acordo com o prospecto preliminar, a Trocafone reportou uma receita líquida de R$ 50,17 milhões no primeiro trimestre desse ano. Dessa forma, houve um bom crescimento de 16,3% em relação ao mesmo período de um ano antes. Sua margem EBITDA ficou negativa em 3,9%.
Hoje a companhia vende seus produtos em quiosques de shoppings de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Além disso, vende também em sites, incluindo aqueles da B2W, Mercado Livre e Amazon. De acordo com a Trocafone – citando estudos – o mercado de smartphones seminovos no Brasil movimentou R$ 2,2 bilhões em 2020. Contudo, esse número não vai parar por aí, pois pode chegar a R$ 5 bilhões em 2024.
Ademais, a Trocafone informou que pretende usar os recursos do IPO para atividades de M&A, marketing, reforçar capital de giro e investir no próprio negócio, incluindo a expansão para o resto da América Latina.
Por fim, vale destacar que a operação tem o Itaú BBA, BTG Pactual, Goldman Sachs e UBS-BB como coordenadores. A oferta servirá para alguns sócios saiam do negócio.
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