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No início da noite desta quarta-feira, 18, a Itaúsa (ITSA4) informou que o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a compra da Liquigás pelo grupo composto pela Itaúsa, Copagaz e Nacional Gás.
Além disso, salientou que “outras condições precedentes deverão ser cumpridas nas próximas semanas para a conclusão da Operação”. Entretanto, disse que se a operação for concluída esse ano, não é esperado efeitos significativos nos resultados da Itaúsa neste exercício social.
De acordo com a holding brasileira, o novo investimento está alinhado à estratégia de alocação de capital da Itaúsa. Dessa forma, permite que a mesmo associe-se a um parceiro estratégico, como a Copagaz, que possui valores compatíveis e excelência profissional. Portanto, favorece a captura de sinergias importantes, além da entrada “em um dos maiores mercados de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) do mundo”.
A Petrobras (PETR4) também se pronunciou, dizendo que o valor de R$ 3,7 bilhões pela Liquigás será pago na data de fechamento da operação.
Ademais, o órgão antitruste – 0 CADE – afirmou, por meio de um comunicado que aprovou a operação com a condição de uma assinatura de um Acordo em Controle de Concentrações (ACC).
Dessa forma, a condição visa assegurar que o sharing de ativos entre os concorrentes “não favoreça a adoção de práticas coordenadas pelas empresas”.
Mauricio Oscar Bandeira Maia – o relator do caso – disse que a operação foi notificada ao CADE como “fix-it-first”. Portanto, já apresentava “remédio embutido” para “curar” possíveis problemas concorrenciais.
O terceiro trimestre da Itaúsa
A holding brasileira teve um lucro líquido de R$ 2 bilhões no terceiro trimestre de 2020. Assim sendo, caiu 21% ante o terceiro trimestre de 2020.
De acordo com o release da companhia, o principal impacto foi o resultado de equivalência patrimonial recorrente do Itaú (ITUB4). Houve uma retração considerável, de 23% na comparação anual.
Confira os resultados completos aqui.
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