A Klabin (KLBN11) anunciou na manhã desta segunda-feira (26) seus resultados referentes ao 3T20.
Com destaque para o prejuízo e a geração de receita, confira!
Destaques operacionais
Primeiramente, a companhia reportou um Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,233 bilhão. Ou seja, crescimento de 59% em relação ao terceiro trimestre de 2019 (excluindo efeitos não correntes).
Já o Volume de vendas também apresentou crescimento e totalizou 910 mil toneladas, sendo 14% mais alto do que na comparação ano a ano.
O ROIC, por sua vez, atingiu 13,7% nos últimos doze meses. Nesse sentido, comprova a capacidade e estabilidade da empresa na geração de valor aos seus acionistas.
Além disso, a Receita Líquida aumentou 25% em relação ao mesmo período de 2019, reflexo do crescimento em todas as linhas de negócio da companhia.
O Fluxo de Caixa Livre Ajustado da Klabin foi de R$ 1,8 bilhão no 3T20, e R$ 4,0 bilhões nos últimos doze meses. Sendo assim, resulta no FCL yield de 18,7% ao ano.
Em suma, a receita líquida da empresa alcançou R$ 3,109 milhões. Nesse sentido, teve uma alta de 5% na comparação trimestral e de 25% quando comparado ao 3t19.
Quanto ao endividamento líquido, a Klabin totalizou R$ 21 milhões, alta de 39% em comparação com o 3T19.
De acordo com a empresa, esse aumento está relacionado ao impacto negativo da variação cambial frente dívida em dólar. E foi parcialmente compensado pela geração de caixa no período.
Por fim, no terceiro trimestre de 2019, o dólar estava, em média, cotado a R$ 3,97. Entretanto, este ano a média ficou em R$ 5,38, aumentando quase 35% de um período a outro.
No entanto, mesmo que a variação cambial promova aumento da dívida da Klabin, a desvalorização da moeda brasileira agiu positivamente na receita líquida. Acontece que o movimento beneficia as exportações da companhia e as vendas de celulose, que possuem receita 100% atrelada ao dólar.
Nossas redes: