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Light (LIGT3) poderá ter acréscimo no EBTIDA com nova regra da Aneel

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A Aneel aprovou uma nova regra para combater as chamadas “perdas não-técnicas”, isto é, o roubo de energia. Dessa forma, com base nos cálculos do Itaú BBA, a Light (LIGT3) deve ter um incremento de R$ 200 milhões em seu EBITDA (lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização).

“A Aneel reconheceu que a distribuidora pode estar muito empenhada em reduzir as perdas, mas tem muita coisa que sai do seu poder.”

disse um analista que cobre o setor, como mostra o Brazil Journal.

De acordo com este analista, o regulador, isto é, a Aneel, “reduziu a distância entre a meta e a realidade das empresas em cerca de um terço”. Hoje a Light possui uma meta de perda regulatória de 36%. Contudo, sua perda real chega a 54%. Dessa forma, sendo umas das distribuidoras que mais perde energia no Brasil, a mudança feita pela Aneel é uma boa notícia para a empresa. Com essa mudança, a perda regulatória esperada da Light deve passar para 42%, reduzindo a distância da meta para o real de 18 à 12 pontos percentuais.

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O terceiro trimestre de Light

Durante o terceiro trimestre deste ano a companhia somou um lucro líquido de R$ 364 milhões. Dessa forma, houve um crescimento de 167,6% em relação aos R$ 136 milhões do mesmo período do ano passado. De acordo com a Light, o resultado maior se deve aos números da distribuidora e da comercializadora.

Contudo, vale destacar que no período a unidade geradora da energia registrou um desempenho negativo no período. Portanto, comprometeu em parte o resultado total da companhia. Isto é, no período, a unidade somou um prejuízo de R$ 31 milhões. Além disso, em relação ao EBITDA ajustado, a companhia somou R$ 413,31 milhões. Assim sendo, houve um crescimento de 29,6% ante o terceiro trimestre de 2020.

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