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O Coronavírus arrebata mais uma empresa: A Hertz, uma tradicional locadora de carros global entrou com pedido de proteção contra falência na sexta-feira.
Isto depois que seus negócios evaporarem durante a pandemia do coronavírus. Além disso, as conversas com credores não resultaram no alívio necessário para a companhia seguir operando.
A Hertz Global Holdings possui mais de um século de idade.
Hertz entra com pedido de recuperação judicial nos EUA
Grande parte da receita da Hertz vem do aluguel de carros nos aeroportos, que praticamente desapareceram. Isto devido as restrições impostas pelo Coronavírus que afetou todo o setor aéreo.
A empresa, cujo maior acionista é o investidor bilionário Carl Icahn, sofre com as ordens do restritivas e possui uma dívida ainda alta.
Dívida de 19 bilhões de dólares
Com dívidas de quase US$ 19 bilhões e aproximadamente 38.000 funcionários em todo o mundo, a Hertz está entre as maiores empresas a serem desfeitas pela pandemia.
A crise da saúde pública também causou uma cascata de falências no mundo inteiro. Especialmente empresas dependentes da demanda do consumidor, incluindo restaurantes e empresas de petróleo e gás.
Ajuda do governo
A Hertz sinalizou anteriormente que poderia evitar a falência se recebesse alívio de credores ou ajuda financeira que a empresa e seus concorrentes solicitaram ao governo dos EUA.
O Tesouro dos EUA começou a ajudar as empresas como parte de um pacote de alívio sem precedentes de US$ 2,3 trilhões, aprovado pelo Congresso e sancionado.
Um grupo comercial que representa a Hertz, a American Car Rental Association, pediu ao Congresso que fizesse mais pelo setor, expandindo os esforços de alívio ao coronavírus e avançando nova legislação voltada para negócios relacionados ao turismo.
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