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De acordo com matéria publicada no Brazil Journal, há um ativo subavaliado pelo mercado na Lopes (LPSB3) que pode valer até mais que a própria empresa. Isto é, a CrediPronto, financeira da Lopes em uma joint venture fifty-fifty com o Itaú já responde por mais de 1/3 da receita da companhia. E, além disso, cresce “a taxa de startup”.
Em seu relatório de resultado do 4T20, a CrediPronto mostrou um crescimento de 45% em seu lucro líquido, somando R$ 33 milhões.
Dessa forma, aplicando um múltiplo P/L de apenas 10x, a CrediPronto vale mais que a Lopes inteira. Contudo, pelas taxas de crescimento, a empresa poderia ter um múltiplo muito maior se negociasse separadamente.
“A CrediPronto é um negócio asset light e quase sem nenhum risco de crédito para a Lopes. É um diamante bruto avaliado como brita de cimento.”
disse ao Brazil Journal um gestor comprado no papel.
Sobre a CrediPronto
Apenas durante esse primeiro trimestre, a CrediPronto já gerou R$ 1,4 bilhão de novos financiamentos. Portanto, quase 50% do valor gerado em 2020 como um todo; 31% acima do trimestre anterior; e 2,8x acima do mesmo trimestre do ano passado.
Após conseguir financiamento para 3 mil clientes, a Lopes viu o potencial de criar valor. Dessa forma, chamou o Goldman Sachs para conseguir um sócio e montar a joint venture. Com a maior proposta, o Itaú levou. Assim sendo, saindo de uma promessa a empresa tornou-se a grande aposta da Lopes.
Tirando a assinatura do empréstimo, todo o processo de financiamento é digital. Sua receita vem do spread entre o custo de funding do Itaú – poupança – e a taxa cobrada ao consumidor. Além disso, há também a receita proveniente de seguro por morte e invalidez – obrigatório nesse tipo de contrato.
O movimento da Lopes (LPSB3) é mais do que necessário, visto que empresas proptechs de baixa idade como a Loft, atinge altíssimos valuations por serem digitais.
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