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A M. Dias Branco (MDIA3) realizou importante comunicado junto ao mercado e aos seus acionistas. Ou seja, a companhia informou na véspera que foi celebrado contrato a fim de adquirir 100% das quotas representativas do capital social da Nutrition, titular da marca Jasmine.
Assim sendo, o valor da operação não foi revelado.
Desse modo, a Jasmine tem foco em alimentos saudáveis, com produtos orgânicos, zero açúcar, integrais, cereais, snacks e sem glúten. Nesse sentido, é líder nas categorias de granolas e pães sem glúten.
Além de marcar a entrada em novos segmentos, esta aquisição reforça a estratégia comercial da M. Dias Branco de crescimento com lucratividade, adicionando ao seu portfólio produtos com alto potencial de crescimento e valor agregado.
M.Dias (MDIA3) lucra R$ 37,8 milhões no 1º trimestre, alta de 152%
A M.Dias Branco (MDIA3) registrou lucro líquido de R$ 37,8 milhões no balanço do 1º trimestre deste ano. Isto é, uma alta de 152% na comparação com o mesmo período de 2021.
Assim sendo, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia somou R$ 88,9 milhões. Ou seja, o que representa uma alta de 87,6%, com uma margem de 4,7% (+1,5 p.p.).
Segundo a empresa, a expansão do lucro veio, sobretudo, do crescimento do Ebitda. Ou seja, que se expandiu por conta das vendas maiores, com preço médio e volumes superiores.
Adicionalmente, a M.Dias destacou ganhos de produtividade e eficiência nas estruturas de custos e de despesas.
As despesas com vendas representaram 18,7% da receita líquida, frente 22,1% de um ano antes, enquanto as administrativas somaram 3,2%, ante 3,8% de um ano antes.
Receitas da M.Dias
Ademias, a receita líquida da M.Dias somou R$ 1,890 bilhão. Isto é, um aumento de 26,8%, com um aumento das vendas de 5,4% em termos de volume, para 375,5 mil toneladas.
Desse modo, do total do volume, houve alta de 10,9% no montante de vendas de biscoitos, para 107,6 mil toneladas. Enquanto de massas aumentou 7%, para 76,6 mil toneladas.
De acordo com a empresa, a fatia de mercado em biscoitos, em termos de volume, atingiu 33,5%. Isto é, aumento de 1 ponto porcentual, e em massas chegou a 30,7%, queda de 2 pontos porcentuais.
Segundo a empresa, o destaque em termos de receita ficou por conta do aumento sequencial dos volumes e do preço médio ao longo do primeiro trimestre.
Enquanto o volume subiu 5,4%, o preço médio subiu 20,3%. “Houve crescimento de receita líquida, volumes e preço médio nas duas regiões comerciais, Ataque (Sul, Sudeste e Centro-Oeste) e Defesa (Norte e Nordeste)”, acrescentou.
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