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Mais da metade dos brasileiros utiliza dinheiro físico, aponta pesquisa do Instituto Locomotiva/Banco24Horas

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A pesquisa “Relação dos brasileiros com serviços financeiros e com caixas eletrônicos” encomendada pelo Banco24Horas ao Instituto Locomotiva traça um cenário da bancarização e do relacionamento com o setor bancário, os meios de pagamentos e os caixas eletrônicos. Os resultados evidenciam a convivência entre os meios físicos e digitais, com forte presença do dinheiro físico e dos caixas eletrônicos no cotidiano da população do Brasil. Dos entrevistados, 63% utilizam dinheiro. Segundo o levantamento, um terço das classes D e E tem o dinheiro como principal meio de pagamento. O estudo é uma das ações que marcam os 40 anos do Banco24Horas.

O levantamento mostra que 22% recebem ao menos parte de seus rendimentos em dinheiro. Desse grupo, 57% são clientes de bancos digitais, bancos com atendimento físico ou ambos. Os perfis que mais se destacam no recebimento dos rendimentos em dinheiro são as classes menos favorecidas, não bancarizados e entre 35 e 44 anos. Metade dos brasileiros declara guardar dinheiro físico em casa, seja para uso no dia a dia ou para emergências.

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As principais motivações para o uso do dinheiro são a aceitação exclusiva do meio de pagamento no estabelecimento, que é de 20%, chegando a 27% na classe C; também se destaca o costume (16%); a obtenção de descontos (15%), a segurança de sair apenas com o dinheiro necessário (11%) e ainda como meio de controle de gastos (9%), índice que chega a 15% para as pessoas com mais de 45 anos.

“O Brasil é grande e temos uma população muito heterogênea. Uma pessoa no interior da região norte do País não tem o mesmo comportamento e a mesma disponibilidade de recursos que uma pessoa que vive em um grande centro urbano, por exemplo. Precisamos deixar à disposição das pessoas as soluções em diferentes formatos para que elas possam utilizar dentro de suas realidades e contextos”, afirma Marcos Mazzi, Gerente Executivo do Banco24Horas.

A importância dos caixas eletrônicos

Segundo a pesquisa, 86% dos entrevistados utilizam o caixa eletrônico no País, o equivalente a 136 milhões de pessoas. Desse total, 53% usam o equipamento no mínimo uma vez por mês e 42% fazem transações de saque no dia a dia e 41% para emergências.

O estudo aponta que 7 em cada 10 pessoas gostariam de uma maior presença de caixas eletrônicos em estabelecimentos diversos, sobretudo entre os que têm o dinheiro como forma de pagamento preferida, as classes mais baixas e na região Nordeste. 8 em cada 10 bancarizados gostariam de poder utilizar livremente os caixas eletrônicos, independente da instituição ou banco na qual possuem conta.

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No levantamento do Instituto Locomotiva, 97% declaram ter conta em banco. 68% possuem conta em banco com agência física e em banco digital. Porém, 2 em cada 10 bancarizados não realizaram movimentação bancária na última semana.

“Quando observamos o alto volume de pessoas que possuem conta bancária, mas não a movimentou, reforçamos ainda mais a nossa convicção de que bancarização é fazer o dinheiro chegar às pessoas”, pondera o Mazzi.

Para o Renato Meirelles, CEO do Instituto Locomotiva, os dados endossam a convivência entre os meios. “Os bancos com agência física e os digitais compartilham do mesmo cliente na maior parte dos casos. Isso nos dá indícios de que o público procura esta variedade e que quer ter opções de acordo com sua conveniência”, explica.

Os desafios da digitalização

A pesquisa revela que 86% dos internautas brasileiros têm mais medo de ter o celular roubado do que a carteira. Além da questão da segurança, há outros fatores no estudo que evidenciam as dificuldades para muitos brasileiros terem acesso ao meio digital. Apesar dos relevantes avanços, as dificuldades técnicas, como a de conexão, atrapalham significativamente as operações digitais e 75% já deixaram de fazer alguma transação, como compra ou transferência, por exemplo, em função da instabilidade na internet. O índice sobe para 87% na região Norte do País.

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O levantamento foi realizado de forma online e contou com amostra de 1.182 pessoas de todas as regiões do País.

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